segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Dá no Coro faz show do novo CD


Dá no Coro faz show do novo CD “Cores do Brasil” na Sala Baden Powell, Copacabana, dia 18, quinta

Após realizar apresentações em diversos municípios do Estado, grupo carioca de arte vocal retorna à capital com show do segundo disco de carreira,  de sofisticada produção gráfica, ilustrações do artista plástico Paulo Symões e arranjos inéditos para obras de grandes compositores brasileiros e do cancioneiro popular.

O ano começou bem agitado para o grupo carioca Dá no Coro, assim como foi em 2015. Após única apresentação, em janeiro, no Espaço Sergio Porto, eles farão novo show de lançamento do CD “Cores do Brasil” no próximo dia 18 de fevereiro, quinta-feira, na Sala Baden Powell, em Copacabana. A apresentação contará com as participações especiais do baixista Bruno Migliari e do percussionista Marco Lobo. O grupo de arte vocal e cênica volta ao cenário musical brasileiro após dois anos produzindo o novo álbum, desde quando entusiasmaram platéias multinacionais nos festivais franceses de arte vocal Polyfollia, Choralp e Choralies. Desde o ano passado, a extensa agenda de apresentações do novo disco, por todo o município e Estado do Rio, já passou por Paraty, Miguel Pereira, Teresópolis, Paty do Alferes, Barra de São João, Itaguaí, Rio das Ostras, Nova Friburgo, São João de Meriti, dentre outros. O projeto “Cores do Brasil” conta com o Patrocínio da Prefeitura do Rio de Janeiro, através do II Programa de Fomento à Cultura Carioca, da Secretaria Municipal de Cultura e também da Alfaparf, do Zona Sul e do Ministério da Cultura, por meio da Lei Rouanet.
O novo álbum, com repertório autenticamente brasileiro e arranjos elaborados exclusivamente para o grupo por maestros especializados - André Protasio, Augusto Ordine, Flávio Mendes, Paulo Malaguti Pauleira, Zeca Rodrigues e Kodiak Agüero - reflete a total sinergia e vibração das apresentações ao vivo, somando às dezoito vozes o violão de Maurício Teixeira, as percussões de Jonas Hammar, e o contrabaixo de Pedro Sabino, além da participação especial dos percussionistas Marciano Silva, Mauro Ferreira e Naife Simões. 
O repertório do novo disco faz jus à diversidade cultural e rítmica brasileira, tão cara ao grupo, através da releitura de preciosidades do cancioneiro nacional, como Água de Beber (Tom Jobim e Vinicius de Moraes), Lua Girou (Folclore Brasileiro da região de Beira-Rio, Bahia), Casa Forte (Edu Lobo), Caxangá (Milton Nascimento e Fernando Brant), Fantasia (Chico Buarque), Linha de Passe (João Bosco, Paulo Emílio e Aldir Blanc), Vapor da Paraíba(Vovó Teresa, do Jongo da Serrinha), Vera Cruz (Milton Nascimento e Márcio Borges), Tanta Saudade (Djavan e Chico Buarque) e Tuaregue Nagô (Lenine e Bráulio Tavares).
Um dos seus grandes diferenciais: o álbum traz obras do artista plástico Paulo Symões, que ilustram o encarte com dez postais de seus quadros, inspirados em cores e formas da Natureza. As obras do artista compõem também toda a programação visual do grupo neste momento, desde o CD, o site e todas as peças de divulgação, além de servirem como base para criação cenográfica, incluindo projeções. 

Biografia

Carioca e brasileiríssimo em sua abrangência de sotaques, o Dá no Coro trabalha não só com vozes - seu material artístico principal, mas também com percussões, violão, baixo e um forte trabalho cênico, incluindo danças e capoeira. Com direção de Sérgio Sansão e direção cênica de Jonas Hammar, o grupo apresenta, no repertório, sambas, jongos, maracatus, bossas novas, cirandas, baiões, toadas e um grande time de compositores brasileiros: Baden Powell, Chico Buarque, Djavan, Edu Lobo, Herbert Vianna, João Bosco, Lenine, Macau, Martinho da Vila, Milton Nascimento, Tom Jobim, Vinicius de Moraes, além de preciosas canções folclóricas.
Formado há nove anos, o grupo reúne dezoito cantores e instrumentistas (violão, baixo e percussões) que desenvolvem um trabalho eminentemente vocal e performático, buscando refletir a diversidade cultural presente na sociedade brasileira e abraçando nossas raízes indígenas, europeias e, principalmente, africanas. No Brasil, o Dá no Coro já dividiu o palco com Dona Ivone Lara, Carlos Malta e Pife Muderno e Jongo da Serrinha. Em 2006 e 2011, fez apresentações na Argentina para logo em seguida realizar as apresentações e oficinas nos festivais franceses.


SERVIÇO:

18/02 – quinta – Dá no Coro lança o CD “Cores do Brasil” na Sala Baden Powell
Horário: 20h
Endereço: Av. Nossa Senhora de Copacabana, 360, Copacabana 
Telefone: (21) 2548 0421
Bilheteria: de quarta a domingo, das 14h às 20h
Capacidade: 500 lugares
Classificação: Livre
Não possui estacionamento próprio 
Ingressos: R$ 10,00 inteira e R$ 5,00 meia

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

HANNA apresenta músicas do novo álbum


 HANNA apresenta músicas do novo álbum dia 11/02, quinta, na Casa da Gávea

Dos palcos do mundo ao circuito musical carioca, cantora começa o ano com show na Zona Sul do CD “O amor é Bossa Nova – Homenagem a João Gilberto”

No próximo dia 02 de fevereiro, quinta-feira, às 21h, a cantora HANNA subirá ao palco da Casa da Gávea para abrir sua temporada de shows de 2016, apresentando seu mais novo álbum “O amor é Bossa Nova – Homenagem a João Gilberto” (Paris Records), dedicado ao seu maior ídolo, acompanhada por Dodô Moraes (arranjos, teclados e acordeon), Marcio Souza (violão), Claudio Souza (contra-baixo), Gabriel Ferretti (bateria).
O álbum “O amor é Bossa Bova – Homenagem a João Gilberto” traz uma seleção dos standards do gênero imortalizados por João Gilberto, com a doce interpretação e requinte da cantora que começou na música se apresentando em clubes de jazz em Paris, por onde passaram ícones como Billie Holiday e Nina Simone, por exemplo. No disco, estão os clássicos “Desafinado”, “Garota de Ipanema”, “Ela é carioca”, “Chega de saudade”, “Meditação”, “Este seu olhar”, “O amor em paz”, “Saudade fez um samba”, “O Pato”, “Menino do Rio”, “Wave”, “Bahia com H”, além de “Inútil paisagem”, “Dindi”, “Por causa de você” e “Nem eu”. Ou seja, composições de Tom Jobim, Vinicius de Moraes, Ronaldo Bôscoli, Carlos Lyra e Dorival Caymmi, dentre outras, eternizadas por João Gilberto.
Com uma carreira internacional digna de elogios e reconhecimentos notáveis – em Marrakesh foi saudada com entusiasmo pelo Rei de Marrocos – e após apresentações ao longo dos últimos 20 anos em clubes de jazz da Itália, Suíça, Grécia, França, além de importantes casas de show do Rio (Teatro Rival, Planetário da Gávea, Forte de Copacabana, dentre outros),  a cantora HANNA prepara uma turnê de lançamento, que prevê ainda apresentações em Nova Iorque, Paris e Japão.

Biografia

A cantora, compositora e atriz nasceu em Maceió, Alagoas, e começou muito menina na Radio Difusora de Alagoas, onde foi eleita a "Rainha do Rádio". Mais tarde, no Rio de Janeiro, iniciou também carreira de modelo e atriz, realizando campanhas publicitárias e filmes.
Em 1981, gravou para a trilha sonora do filme “Xavana a ilha do amor”, de Zigmunt Sulistrowski, no qual também atuou como atriz no papel de uma cantora. Anos depois, em 1984, gravou, pela Som Livre, uma música para a personagem de Christiane Torloni na novela Partido Alto, de Aguinaldo Silva e Glória Perez. Além do LP da novela, a música “Sentimentos” deu nome a outro disco, pela mesma gravadora, com produção de Alexandre Agra, arranjos de Ricardo Cristaldi e direção geral de Guto Graça Mello.
Em 1999, gravou o CD independente “Eu te amo”, lançado em cadeia nacional no programa “Jô Soares onze e meia”, no SBT. Em 2001, lançou o CD "Nós em Nós", pela Ipanema Records, no qual canta compositores consagrados como Caetano Veloso, Rita Lee, Gonzaguinha, Cazuza e outras de própria autoria.


SERVIÇO
11/02 – quinta-feira –HANNA faz show de lançamento do CD “O Amor é Bossa Nova”  na Casa da Gávea
Horário:21h
Endereço: Praça Santos Dumont, 116 
Gávea - Rio de Janeiro - RJ
Couvert Artístico: 30 reais (meia-entrada 15 reais)
Capacidade:  80 lugares
Faixa-Etária: 16 anos
Informações: (21) 2239-3511 / (21) 2512-4862 


segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Rabo de Lagartixa comemora 20 anos

 
Rabo de Lagartixa comemora 20 anos de carreira com show, dia 22, sexta, na Sala Cecília Meireles

Espetáculo marca a abertura de uma serie de apresentações nacionais ao longo do ano


Duas décadas se passaram desde que o Rabo de Lagartixa, partindo de uma formação bem rara  - sax soprano, cavaquinho, violão de sete cordas e contrabaixo acústico – deu início à expansão das fronteiras do choro em diversas direções, reunindo gêneros que, de repente, não parecem mais tão distantes um do outro, como a música nordestina, a bossa nova instrumental dos anos 60, o experimentalismo, o samba rasgado e a música pop, amalgamados pelo sotaque do grupo. E foi pensando nisso que o grupo decidiu comemorar seus vinte anos de existência lançando, ao longo de 2016, uma série de apresentações que começa, dia 20 em Porto Alegre, e dia 22, sexta, na Sala Cecília Meireles, no Rio de Janeiro. No show, uma seleção apurada dos dois discos de carreira, além de músicas ainda não gravadas, peças de um repertório tocado e retocado ao longo destes anos, que não perde a graça ou se torna clichê.
Neste show, o grupo contará com a participação de João Camareiro (violão de 7 cordas) no lugar de Marcello Gonçalves, única alteração na formação original, que conta ainda com Daniela Spielmann (sax soprano, tenor e flauta), Alexandre Brasil (contrabaixo acústico), Alessandro Valente (cavaquinho) e Beto Cazes (percussão). No programa, “Quebra-Queixo” (Caio Cezar), “Paranoá” (Marco Pereira), “Alegre Menina” (Dori Caymmi), “220v” (Daniela Spielmann), “Pagode Jazz” (Edu Neves e Rodrigo Lessa), “Carrapato” (João Lyra), além de diversas peças de Villa-Lobos (“Brincadeira”, “Cançoneta”, “Cisne”, “Papagaio”, “Realejo”, “Águas Claras”, “Lenda do Caboclo”, “Melodia Sentimental” e “Bachianas Brasileiras n°1”). 
Criado em 1992, o Rabo de Lagartixa tem dois discos lançados. O primeiro com repertório variado e participações especiais de Elza Soares e Pedro Luís e a Parede. O segundo totalmente dedicado à obra de Heitor Villa-Lobos, em arranjos dos próprios integrantes. O grupo estabeleceu uma sólida reputação nos círculos de música instrumental brasileira. Com bases fortemente enraizadas no choro e na música popular, aliadas a uma sonoridade absolutamente particular e a uma inequívoca tendência cosmopolita, sua música deleita público e crítica onde quer que seja ouvida.



22/01 – sexta – Rabo de Lagartixa comemora 20 anos de carreira na Sala Cecília Meireles
Horário: 20h
Endereço:  Largo da Lapa 47 - Lapa
Ingressos: R$40,00 (inteira) / R$20,00 (meia-entrada)
Informações: (21) 2332-9223
Classificação livre
Capacidade: 669 lugares


CEZANNE COMUNICAÇÃO - Assessoria de Imprensa em Arte e Cultura

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Dá no Coro lança CD “Cores do Brasil”

 
Dá no Coro lança seu novo CD “Cores do Brasil” na quarta, dia 13,  no Espaço Sergio Porto

 Grupo de arte vocal lança segundo disco de carreira com sofisticada produção gráfica, ilustrações do artista plástico Paulo Symões e arranjos inéditos para obras de grandes compositores brasileiros e do cancioneiro popular.

Após dois longos anos de produção, desde quando entusiasmaram platéias multinacionais nos festivais franceses de arte vocal Choralp e Choralies, o grupo carioca Dá no Coro volta ao cenário musical brasileiro com novo disco e uma extensa agenda de apresentações em todo o município e Estado do Rio, que já passou por Paraty, Miguel Pereira, Teresópolis, Paty do Alferes, Barra de São João, Itaguaí, Rio das Ostras, Nova Friburgo, São João de Meriti, dentre outros. No próximo dia 13 de janeiro, quarta, às 20h, o grupo fará show de lançamento do CD “Cores do Brasil” no Espaço Cultural Sergio Porto, no Humaitá. O projeto “Cores do Brasil” conta com o Patrocínio da Prefeitura do Rio de Janeiro, através do II Programa de Fomento à Cultura Carioca, da Secretaria Municipal de Cultura e também da Alfaparf, do Zona Sul e do Ministério da Cultura, por meio da Lei Rouanet.
O novo álbum, com repertório autenticamente brasileiro e arranjos elaborados exclusivamente para o grupo por maestros especializados - André Protasio, Augusto Ordine, Flávio Mendes, Paulo Malaguti Pauleira, Zeca Rodrigues e Kodiak Agüero - reflete a total sinergia e vibração das apresentações ao vivo, somando às dezoito vozes o violão de Maurício Teixeira, as percussões de Jonas Hammar e Marcello Calldeira (cortar), e o contrabaixo de Pedro Sabino, além da participação especial dos percussionistas Marciano Silva, Mauro Ferreira e Naife Simões. 
O repertório do novo disco faz jus à diversidade cultural e rítmica brasileira, tão cara ao grupo, através da releitura de preciosidades do cancioneiro nacional, como Água de Beber (Tom Jobim e Vinicius de Moraes), Lua Girou (Folclore Brasileiro da região de Beira-Rio, Bahia), Casa Forte (Edu Lobo), Caxangá (Milton Nascimento e Fernando Brant), Fantasia (Chico Buarque), Linha de Passe (João Bosco, Paulo Emílio e Aldir Blanc), Vapor da Paraíba (Vovó Teresa, do Jongo da Serrinha), Vera Cruz (Milton Nascimento e Márcio Borges), Tanta Saudade (Djavan e Chico Buarque) e Tuaregue Nagô (Lenine e Bráulio Tavares).
Um dos seus grandes diferenciais: o álbum traz obras do artista plástico Paulo Symões, que ilustram o encarte com dez postais de seus quadros, inspirados em cores e formas da Natureza. As obras do artista compõem também toda a programação visual do grupo neste momento:, desde o CD, site e todas as peças de divulgação, além de servirem como base para criação cenográfica, incluindo projeções de suas obras. 

Biografia

Carioca e brasileiríssimo em sua abrangência de sotaques, o Dá no Coro trabalha não só com vozes - seu material artístico principal, mas também com percussões, violão, baixo e um forte trabalho cênico, incluindo danças e capoeira. Com direção musical de Sérgio Sansão e direção cênica de Jonas Hammar, o grupo apresenta, no repertório, sambas, jongos, maracatus, bossas novas, cirandas, baiões, toadas e um grande time de compositores brasileiros: Baden Powell, Chico Buarque, Djavan, Edu Lobo, Herbert Vianna, João Bosco, Lenine, Macau, Martinho da Vila, Milton Nascimento, Tom Jobim, Vinicius de Moraes, além de preciosas canções folclóricas.
Formado há nove anos, o grupo reúne dezoito cantores e instrumentistas (violão, baixo e percussões) que desenvolvem um trabalho eminentemente vocal e performático, buscando refletir a diversidade cultural presente na sociedade brasileira e abraçando nossas raízes indígenas, europeias e, principalmente, africanas. No Brasil, o Dá no Coro já dividiu o palco com Dona Ivone Lara, Carlos Malta e Pife Muderno e Jongo da Serrinha. Em 2006 e 2011, fez apresentações na Argentina para logo em seguida realizar as apresentações e oficinas nos festivais franceses.


SERVIÇO:

13/01 – quarta – Dá no Coro lança o CD “Cores do Brasil” no Espaço Cultural Sergio Porto
Horário: 20h
Endereço: Rua Humaitá, 163 – Humaitá
Telefone: (21) 2537-9708
Bilheteria: de quarta a domingo, das 17h às 20h30
Capacidade: 130 lugares
Classificação: Livre
Não possui estacionamento próprio
Ingressos: R$ 10,00 inteira e R$ 5,00 meia


CEZANNE COMUNICAÇÃO - Assessoria de Imprensa em Arte e Cultura

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Quinteto Lorenzo Fernandez

 
Quinteto Lorenzo Fernandez faz homenagem à música de câmara carioca em seu CD de estreia, dia 10/12, quinta, no Centro Cultural Justiça Federal, entrada gratuita

“Música Carioca de Concerto – Quintetos de Sopro” reúne obras de compositores atuantes no circuito erudito da cidade, como Ricardo Tacuchian, Thiago Sias, Rudi Garrido, Azael Neto, Rodrigo Marconi e Sergio Roberto de Oliveira, que também assina a produção do disco

O Rio de Janeiro sempre foi um dos principais centros da música de concerto no país, com protagonistas de renome como Villa-Lobos, Guerra-Peixe, Francisco Mignone, entre muitos outros.  Foi a partir desta idéia central que um grupo de diferentes gerações de intérpretes e compositores decidiu lançar o CD “Música Carioca de Concerto – Quintetos de Sopros” (A Casa Discos/ Tratore), disco de estreia do Quinteto Lorenzo Fernandez, com produção de Sergio Roberto de Oliveira, no qual o grupo presta justa homenagem aos compositores atuantes no circuito da música de câmara da cidade e que povoam as salas de concerto e outros espaços alternativos onde a música contemporânea consegue entrar. O disco será lançado com um concerto do quinteto no dia 10 de dezembro, quinta-feira, às 19h, no Centro Cultural Justiça Federal, com entrada gratuita
Um dos grandes nomes da nova cena erudita da Cidade, com prêmios e diversos concertos, o Quinteto Lorenzo Fernandez faz um breve panorama da criação contemporânea carioca para quinteto de sopros, apresentando inclusive obras que lhe foram dedicadas. Em Cenas Insulanas, Thiago Sias nos remete a imagens da Ilha do Governador,  em dois momentos distintos, como um passeio de bicicleta pelos bairros do Jardim Guanabara e Ribeira, além de uma homenagem a  “Capelinha”,  como é chamada a Igreja de N. Sra. Da Conceição. Já Rudi Garrido, em Tropic of Cancer, apresenta escrita virtuosística, dentro de seções contrastantes, tudo com muita energia e humor. Inspirada pelo romance homônimo de Henry Miller, ganhou o 1o prêmio do Concurso de Composição para o Quinteto Experimental de Sopros da Escola de Música da UFRJ em 2010. Sergio Roberto de Oliveira, premiado compositor, descreve a sua  Man and Society como “uma visão crítica da perda da individualidade das pessoas diante da pressão da sociedade”.
Ricardo Tacuchian, o decano dos compositores deste CD, escreveu o Quinteto de Sopros em 1969, estreada seis anos mais tarde pelo Quinteto Villa-Lobos. É a única composição do autor totalmente construída sobre o sistema dodecafônico,  representando a transição do compositor de estética nacionalista para uma linha experimental dos anos 1970.Medievo foi composta por Azael Neto para o Quinteto Lorenzo Fernandez, sendo estreada em 2011. Segundo o compositor, “o mote principal da composição é fazer uma brincadeira ou adaptação de técnicas de composição medievais à cena contemporânea.” A obra E o Desejo não Cessa de Desejar, de Rodrigo Marconi, foi escrita e dedicada ao quinteto, configurando  uma homenagem ao grande semiólogo francês Roland Barthes.

Quinteto Lorenzo Fernandez

Fundado em 2011 e fruto do encontro entre talentosos músicos atuantes do cenário da música de concerto da cidade do Rio de Janeiro, o grupo é formado por Kayo Yoshimura (flauta), Juliana Bravim (oboé), César Bonan (clarineta), Alessandro Jeremias (trompa) e Débora Nascimento (fagote), unidos na proposta de apresentar a música original para quinteto de sopros de jovens autores e dos grandes mestres nacionais e internacionais.
Desde sua criação, vem mantendo a ênfase nos mesmos valores que o originaram; a difusão da música de concerto, o incentivo a novos compositores e a consagração dos mestres da música nacional e internacional, e se destacando no cenário da música de câmara ao apresentar composições dedicadas ao grupo, familiarizando o ouvinte e promovendo o entendimento geral da música para essa formação.
Em novembro de 2012, após uma concorridíssima seleção, o quinteto chegou à final do 50º FVL - V Furnas Geração Musical - Concurso de Música de Câmera; realizada no Salão Leopoldo Miguez da Escola de Música da UFRJ, onde obteve o prêmio de 2° lugar, além de ter sido indicado como "Grupo Revelação Rádio Mec" em concerto para comemoração de seus 30 anos de transmissão da emissora.


10/12 - quinta - Lançamento do CD "Música Carioca de Concerto - quintetos de sopros", do Quinteto Lorenzo Fernandes
Local – Centro Cultural Justiça Federal
Endereço: Av. Rio Branco, 241)
Entrada gratuita
Censura: Livre
Horário: 19h
Capacidade: 141 lugares

Programa:
Cenas Insulanas -  Thiago Sias
Tropic of Cancer - Rudi Garrido
Man and the Society – Sergio Roberto de Oliveira
Quinteto de Sopros - Ricardo Tacuchian
Medievo - Azael Neto
E o Desejo não Cessa de Desejar - Rodrigo Marconi

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Sergio Roberto de Oliveira / Mark Hagerty


Sergio Roberto de Oliveira e Mark Hagerty celebram a amizade e parceria musical de 15 anos em segundo disco autoral, dia 04/12, sexta, em dois horários, na Sala Cecília Meireles



Compositor carioca e americano apresentarão, às 12:30h e 18:30h, obras para violoncelo e piano do CD “Pares”, gravadas com maestria pelo Duo Santoro e Duo Bretas-Kevorkian



Três anos após reunirem suas obras no CD “Luminosidade”, os compositores Sergio Roberto de Oliveira e Mark Hagerty (EUA) apostam novamente na dobradinha autoral e lançam o segundo disco, “Pares”, também pela gravadora carioca A CASA Discos, desta vez convidando os duos Santoro (violoncelo) e Bretas-Kevorkian (piano) para registrar com elevada sofisticação suas criações musicais. O lançamento oficiak será dia 04 de dezembro, sexta, no Espaço Guiomar Novaes, na Sala Cecília Meireles, em dois horários, às 12:30h e 18:30h. Há pelo menos 15 anos, as músicas dos compositores já têm sido tocadas, lado a lado, pelo grupo americano Mélomanie, o que os tornou parceiros musicais, embora com linguagens distintas, mas “complementares”: ao mesmo tempo que são diferentes, combinam quando ouvidas juntas.
A linguagem conceitual do novo disco, em torno dos números pares, inspirou os compositores a convidar os gêmeos violoncelistas Paulo e Ricardo Santoro, e as pianistas Patrícia Bretas e Josiane Kevorkian,  explorando todas as combinações dos duos: obras para dois violoncelistas, para duas pianistas, e para violoncelista e pianista. Estas simetrias contrastam com as personalidades musicais individuais, com grandes diferenças nas abordagens e vozes dos compositores. Estados de Espírito (States of Mind), de Mark Hagerty escrita especialmente para o Duo Santoro e estreada pelos próprios no Festival Internacional Compositores de Hoje 2013, no Rio, impressiona pois parece saltar sua veia musical brasileira. A obra possui doze movimentos entremeados por um “Contorno” (“Contours”), com movimentos diferentes, nos levando por caminhos surpreendentes: às vezes líricos, outras pictóricos, ruidosos, abstratos, sérios e cheios de humor. Segundo Mark, é música para instrumentistas dispostos a uma aventura – uma aventura técnica e expressiva, adiciona Sergio Roberto de Oliveira. Um dos movimentos tipicamente brasileiros, “Libertação”, foi inspirado no arranjo que Oliveira estreou nos EUA, em 2013, de “Eu só quero um xodó”, do Dominguinhos.
A obra de Hagerty para dois violoncelos foi escrita após o americano ouvir “Ao Mar”, de Sergio Roberto de Oliveira também escrita especialmente para os gêmeos, uma das faixas do disco. Para o americano, a obra de Oliveira é uma evocação meditativa do mar, com uma bela melodia africana tradicional, como oferendas para Yemanjá que flutuam no oceano.  A música inspirou um videoclipe - filme poético em preto e branco – lançado no ano passado, com direção de Alex Araripe e participação dos irmãos e da soprano Gabriela Geluda.
“Baobá”, uma de várias obras do compositor brasileiro que são homenagens a árvores específicas, é inspirada também no livro O Pequeno Principe de Antoine de Saint-Exupéry,  no qual o baobá, com seu sistema agressivo de raízes, apresenta uma ameaça para a Terra. Para Oliveira, a composição é um paralelo com o ego potencialmente destrutivo do artista (do compositor), já Hagerty entende as harmonias complexas do amigo como uma extensão e um aprofundamento harmônico e estados de espírito do jazz brasileiro: “a obra vai de massas sustentadas de som a momentos de energia urgente e vigorosa, com ramificações de harmonias mais confortáveis até reinos sem a possibilidade de descrição, sem qualquer ligação terrestre”, afirma o americano.


“Catálise” (Catalysis), composição de Hagerty escrita para o Duo Bretas-Kevorkian, parte da repetição de uma única nota (dó) e promove reações em cadeia, um turbilhão de notas, de ritmos, de dinâmicas. A indicação “Allegro, mechanico ma gioioso” (mecânico mas alegre), dá uma pista do que o compositor deseja, atingindo com brilhantismo pelas mãos das pianistas. Para Oliveira, a música do americano “é um turbilhão de sentimentos, que, acelerados pela música, se agitam”.
Obra de Oliveira que dá nome e conceitua o disco, “Pares”, executada por Ricardo Santoro e Patrícia Bretas,  começa lenta, profunda e misteriosamente, com acordes repetitivos que emergem, uma citação bem-humorada do Sacre du Printemps de Stravinsky. “Embora a estrutura de mudanças de comprimentos dos compassos, e portanto, de tamanho de frase, siga uma fórmula rígida, o efeito é orgânico e imprevisível”, comenta Hagerty sobre a peça brasileira.
Em “Metamorfoze”, Mark Hagerty faz referência aos mitos gregos e à poesia romana. Estreada por Paulo Santoro e Josiane Kevorkian, foi composta por encomenda do violoncelista romeno Ovidiu Marinescu. Mark, com ironia sutil e delicada, faz uma homenagem ao poema “As Metamorfoses”, obra-prima de Ovídio, romano que nasceu pouco antes de Cristo e morreu justamente na Romênia. Sobre a obra do americano, Oliveira sente “as transformações gentis, brandas, com transições tão cuidadosamente preparadas nos nossos ouvidos, que por mais que as transformações sejam surpreendentes, quase que conseguimos antevê-las... o compositor nos pega pela mão, nos levando a um mundo fantástico, cheio de surpresas e transformações”.

SERVIÇO:
04/12 - sexta - Lançamento do CD Pares  na Sala Cecília Meireles
Local: Espaço Guiomar Novaes
Endereço: Largo da Lapa, 47, Centro – Rio de Janeiro
Horários: 12:30h e 18:30h
Ingressos: R$10,00 e R$5,00 (meia)  (À venda na bilheteria da Sala ou pelo site Ingresso.com.)
Informações: 21 2332-9223 e 2332-9224
Capacidade: 150 lugares
Faixa etária: livre

Programa:

Catalysis – Mark Hagerty
Ao mar – Sergio Roberto de Oliveira
Metamorfoze – Mark Hagerty
Pares – Sergio Roberto de Oliveira

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Orquestra de Sopros Pro Arte apresenta homenagem à Djavan no Espaço Tom Jobim, domingo, dia 29 de Novembro


Com arranjos originais feitos por Carlos Malta, Marcelo Caldi e Jovino Santos Neto, dentre outros, grupo formado por jovens entre 18 e 22 anos faz última apresentação do ano e prepara terceiro CD para 2016

A Orquestra de Sopros Pro Arte apresenta no dia 29 de Novembro, domingo, às 20h, espetáculo em homenagem ao compositor alagoano, Djavan. Fruto de ampla pesquisa realizada ao longo do ano pelo grupo, o espetáculo traz obras dos primeiros 30 anos de carreira do compositor, resgatando músicas de gravações das décadas de 70, 80 e 90.
O repertório incluirá obras como “Serrado”, “Capim” e “Bouquet”, dentre outras, todas com arranjos originais, sintetizando pesquisa realizada pelo grupo ao longo de 2015.
Sob a direção de Raimundo Nicioli e Claudia Ernest Dias e supervisão musical de Lourenço Vasconcellos, a orquestra abriu espaço também para jovens arranjadores musicistas do grupo, como Diogo Acosta e Gabriel Gabriel, autores de arranjos respectivamente para as canções “Asa” e “Milagreiro”.
Paralelamente, a Orquestra está em fase de preparação para a gravação do seu terceiro CD, “2 Sanfonas e Uma Orquestra”, ao lado dos sanfoneiros Kiko Horta e Marcelo Caldi. Com previsão de lançamento para março de 2016, o CD apresentará obras de Luiz Gonzaga, Gilberto Gil e outros compositores nordestinos, além de composições autorais dos músicos convidados.
O projeto conta com o Patrocínio da Petrobras, Governo do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura, através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura do Rio de Janeiro.

O Sopro da Educação e da Renovação
Em 1989, um grupo de crianças e jovens estudantes de música dos Seminários de Música Pro Arte, no Rio, se reuniu sob a batuta das professoras de flauta, Tina Pereira e Claudia Ernest Dias. Tina, nascida em São José dos Campos, havia feito uma especialização em Educação Musical em Salzburg, Austria e queria aplicar o método aprendido no Instituto Orff. Começou então a usar as canções da MPB como material didático. Nasciam ali os Flautistas da Pro Arte, que fizeram sua primeira apresentação no Paço Imperial, homenageando Dorival Caymmi.
De tão envolvente, pioneiro e proveitoso, o trabalho consolidou-se rapidamente como prática educativa e artística; em poucos anos, havia um número enorme de pequenos músicos desenvolvendo seus dotes pelos caminhos da extraordinária riqueza da Música Popular Brasileira. Alem do uso de uma variada gama de instrumentos, o grupo desde o princípio já aprendia também a cantar, dançar e se movimentar no palco. Os projetos se sucederam, homenageando compositores como Dorival Caymmi, Chico Buarque, Villa-Lobos, Radamés Gnattali João Bosco, K-Ximbinho, Lamartine Babo, Ary Barroso, Noel Rosa e muitos outros.
Em 2004, os Flautistas já contavam mais de 70 integrantes – e o método de trabalho permitiu um desdobramento importante. O grupo foi dividido em dois: os Flautistas da Pro Arte (herdeiros do nome do projeto), onde permaneceram alunos entre 10 e 18 anos, e a Orquestra de Sopros da Pro Arte, formada por jovens entre 18 e 22 anos. Tendo sempre à frente Tina Pereira, Claudia Ernest Dias e Raimundo Nicioli, o novo conjunto estreou com “A Bênção, Baden!”, na Sala Cecilia Meireles, palco nobre da música no Rio.

Caminhos da Orquestra

Assim, enquanto os Flautistas da Pro Arte prosseguiam seu trajeto eminentemente pedagógico de iniciação musical, a Orquestra de Sopros ampliava seu perfil técnico e artístico. Alem destes dois polos foi criado outro: Os Flautistas da Marambaia, o braço social do projeto.
Tina Pereira, Claudia Ernest Dias e Raimundo Nicioli mantiveram durante todo este tempo a busca pelo apuro orquestral em repertórios tão diversos como os de Moacir Santos, Radamés Gnattali, Villa-Lobos e Egberto Gismonti, visando sempre à formação de novos intérpretes e à renovação continuada dos grupos.
Além de abrir as portas para os jovens músicos, a Orquestra ganhava arranjos originais de músicos tais como Carlos Malta, Zeca Assumpção, Caio Senna, Raimundo Nicioli e Bia Paes Leme, entre outros. “Nossos instrumentistas sempre têm a chance de tocar e também de assumir o papel de monitores”, explica Claudia. “Assim, a Orquestra é um fator multiplicador em várias frentes”.
O primeiro CD saiu em abril de 2008, pelo selo Rádio MEC; no repertório, obras de Moacir Santos, Radamés Gnattali, Tom Jobim, Baden Powell e Hermeto Pascoal. Em setembro de 2008, após o falecimento inesperado da regente Tina Pereira, Raimundo Nicioli assumiu a direção da Orquestra. Nos dois anos seguintes, a Orquestra celebrou Luiz Eça e Egberto Gismonti. Em 2011, foi Guinga o artista que esteve no centro das homenagens, dividindo o palco com o grupo.
Em 2012, Gilberto Gil entrava na roda – e, no ano seguinte, a Orquestra ainda faria com o compositor a apresentação no Festival MIMO 2013, em Ouro Preto e Olinda. Em 2013, Milton Nascimento e João Bosco ganhavam suas homenagens.
Em 2014 a Orquestra de Sopros Pro Arte gravou o seu segundo CD, “Festejo”, que contou com as participações especiais dos artistas já homenageados pelo projeto em anos anteriores, Egberto Gismonti, Guinga, Gilberto Gil, João Bosco. Lançado em 2015, e com boa recepção da crítica especializada, o CD fez parte das celebrações dos 25 anos de atividades do projeto Flautistas da Pro Arte.
DEPOIMENTOS

GILBERTO GIL - “É uma honra encontrar um grupo que se dedica a isso! (...), levar as coisas do passado para hoje, consolidando o elenco de canções, figuras, gêneros musicais, (...) - a descoberta e o cultivo de novos talentos – poder fazer parte disso é tudo o que a gente sonha!” - https://vimeo.com/125073975

GUINGA - “A Orquestra de Sopros Pro Arte representa uma esperança pra gente. É uma prova de que nem tudo está perdido e de que há um Brasil que dá certo”.  https://www.youtube.com/watch?v=p_U8Un_g0NU

LINKS RECENTES:
https://www.youtube.com/watch?v=dQ4a7s7u_EM  - Orquestra de Sopros Pro Arte com Gil em 2012, no Espaço Tom Jobim

https://www.youtube.com/watch?v=UOdF313jdVc  - Orquestra de Sopros Pro Arte com Gil em 2012, no Espaço Tom Jobim
REPERTÓRIO DJAVAN

Extase | Djavan e Aldir Blanc
Arranjo: Fernando Trocado

Asa | Djavan
Arranjo: Gabriel Gabriel

Bouquet | Djavan
Arranjo: Zeca Assumpção

Capim | Djavan
Arranjo: Carlos Malta

Faltando um pedaço | Djavan
Arranjo: Lourenço Vasconcellos

Fato Consumado | Djavan / Flor de Lis | Djavan
Arranjo: Vittor Santos

Maça do Rosto | Djavan
Arranjo: Alice Passos e Luiz Brasil

Milagreiro | Djavan
Arranjo: Diogo Acosta

Retrato da Vida | Dominguinhos e Djavan
Arranjo: Marcelo Caldi

Serrado | Djavan
Arranjo: Jovino Santo Neto

Tanta Saudade | Djavan e Chico Buarque
Arranjo: Luiz Potter

Oceano | Djavan
Arranjo: Raimundo Nicioli
EQUIPE

DIREÇÃO ARTÍSTICA: Claudia Ernest Dias
DIREÇÃO MUSICAL: Claudia Ernest Dias e Raimundo NIcioli
SUPERVISÃO MUSICAL: Lourenço Vasconcellos
DESIGN: Design Casa 8 | Elayne Fonseca
FOTOS: Ana Branco e Andrea Nestrea
DIREÇÃO DE PRODUÇÃO: Gregório Tavares
PRODUÇÃO EXECUTIVA: Mariana Borgerth
ASSESSORIA DE IMPRENSA: Cezanne Comunicação


SERVIÇO

Orquestra de Sopros Pro Arte
Djavan
Dia 29/11/2015
Horário: 20h
Espaço Tom Jobim
Rua Jardim Botânico, 1008. Jardim Botânico -(21) 2274-7012
Capacidade: 400 lugares
Ingressos: R$40 inteira (meia entrada para estudantes e idosos)
Classificação: LIVRE | Estacionamento pago no Jóquei Clube (entrada pela rua Jardim Botânico)
 
Fábio Cezanne
CEZANNE COMUNICAÇÃO - Assessoria de Imprensa em Arte e Cultura
21-2551-8190 / 21-3439-0145/ 21-99197-7465 (whatsapp)
email: cezannedivulgacao@gmail.com
site: www.cezannecomunicacao.com.br
Facebook: https://www.facebook.com/Cezanne-Comunica%C3%A7%C3%A3o-152100754927900/

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Festival Internacional Compositores de Hoje chega a sua 3º edição apresentando, em novembro, mais de 30 artistas mundiais


De 04 a 08 de novembro, idealizado por Sergio Roberto de Oliveira,  Centro Cultural da Justiça Federal recebe concertos diários dedicados à música contemporânea, com participações dos compositores Marcelo Carneiro e Ivan Solano, do flautista americano Douglas Worthen, da pianista coreana Junghwa Lee, do quarteto francês Voix de Stras’ e dos violonistas Daniel Murray e Fábio Adour

O Festival Internacional Compositores de Hoje apresenta obras de compositores vivos e atuantes de várias partes do mundo. A iniciativa de realizar um festival que tenha como objetivo principal o intercâmbio entre a expressão musical de várias nações é pioneira. Tal intercâmbio acontece não só entre os músicos, intérpretes e  compositores, mas também entre as culturas de cada país, sendo um painel interessante e importantíssimo para o público que pode, desta forma, entender e buscar mais informações sobre os artistas apresentados, bem como pode servir como uma janela para maior conhecimento do ambiente musical contemporâneo de cada país.
Em sua 3a edição, idealizado e produzido por Sergio Roberto de Oliveira, o festival traz, em 6 concertos, intérpretes do Brasil, Estados Unidos, Coréia e França que apresentarão obras de compositores de seus países e ainda de outros. Serão 43 artistas de 13 países diferentes (32 compositores e 11 intérpretes), apresentando, no total, 32 obras.
            O Festival abre, no dia 04 de novembro, quarta, com um concerto de música eletroacústica com curadoria do compositor Marcelo Carneiro, que vem se dedicando também à composição audiovisual e à música contemporânea. Coordenador dos últimos concertos de música eletroacústica da Bienal de Música Brasileira Contemporânea (Rio de Janeiro), é professor adjunto de composição e composição eletroacústica do Instituto Villa-Lobos, da UNIRIO, e realiza a difusão eletroacústica e preparação de suportes eletrônicos nos trabalhos da compositora Jocy de Oliveira desde 2010. No programa, peças dos ingleses Adrian Moore e Robert Bentall, de Ricardo Dal Farra (Argentina), e dos brasileiros Paulo Dantas, José Ricardo Neto (Brasil) e Caeso (Brasil) cuja obra para guitarra e eletrônica será tocada em tempo real.
Na quinta, dia 05, será a vez do flautista americano Douglas Worthen, que tem se apresentado com o Altgeld Chamber Players, e um colaborador ativo no festival anual de música nova Outside The Box. Com dois CDs lançados e concertos nos EUA e no exterior, Worthen já integrou, como intérprete, o Festival de Cordas de Lucerna (Suíça) em três programas. Após realizar turnê com o Red Cedar Chamber Music, Worthen gravou obras de Kaspar Kummer com o grupo para o selo Fleur de Son. Sua gravação das obras de Joseph Bodin de Boismortier com a cravista Ursula Duetschler para o selo Musica Omnia foi aclamada pela crítica tanto no American Record Guide como em publicações européias, assim como sua gravação das obras para flauta e piano de Sigfrid Karg-Elert’s para o selo Leonarda Records, com Janice Weber. No Festival Compositores de Hoje, o flautista vai interpretar composições dos americanos Gene Pritsker, Kim D. Sherman (EUA), Frank Stemper (EUA) e Martin Amlin (EUA).
Na sexta, dia 06, será a vez da pianista sul-coreana Junghwa Lee apresentar obras de seus conterrâneos, como Kyung-Jung Kim, Sun-hee Cho, Ju-hwan Yu  e Chul-Ik Hwang. A pianista vem tocando ativamente em recitais solo, concertos de câmara, recitais-palestra e como solista de concerto, apresentando-se na Coréia, Holanda, França, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, Cingapura, Tailândia, Formosa, China, Reino Unido e Estados Unidos, incluindo recital de estreia em Nova York, no Weill Recital Hall do Carnegie Hall como vencedora do Artists International’s Special Presentation Award, arrancando elogios da imprensa americana (New York Concert Review escreveu: “Ela é uma pianista de inteligência aguda, convicção… e paixão”.  The Manhattan Mercury mencionou “a interpretação lindamente persuasiva de Lee…” e escreveu, “Lee… interpretou um programa muito exigente com um controle artístico magistral, integridade e refinamento”).
No sábado, o palco do CCJF ganhará sonoridades francesas com o quarteto vocal feminino Voix de Stras’ apresentando obras de Olli Kortekangas (Finlândia), Nikolet Burzinska  (Polônia), Georges Aperghis  (Grécia), Sergio Roberto de Oliveira (Brasil), Clara Olivares (França-Espanha), Lionel Ginoux (França), Meredith Monk (EUA) e do compositor e clarinetista Ivan Solano (Espanha), que, inclusive, estará presente para prestigiar o espetáculo e interpretar com o grupo uma de suas obras.  Apreciado pelas qualidades de interpretação - clareza de dicção, precisão da afinação, homogeneidade das vozes – o quarteto vocal francês se apresenta em diversificadas combinações (vozes e percussões, vozes e violão, vozes e violoncelo) e já estreou obras de Ramon Lazkano, François Bernard Mâche, Christophe Bertrand, além de ter colaborado com artistas de renome como Vincent Warnier, Loïc Mallié, Pablo Marquez ou Les Percussions de Strasbourg. No ano passado, o grupo  fez tournée pelos Estados Unidos, Noruega e Áustria, e foi selecionado para o Showcase da Classical Next 2014, em Viena.
Encerrando a programação, no domingo, dia 08, dois concertos de violão em grande estilo: Daniel Murray, com o lançamento do seu CD Universos em Expansão, e  Fábio Adour. O paulista Daniel Murray vai interpretar composições autorais ( “…sobre tremolos e rasgueados…”, “…sobre harmônicos e martelados…”, “Gaborelisca” e “Maracatu de Manu”) e dos brasileiros Eli-Eri Moura, Paulo Porto Alegre, Egberto Gismonti  e José Augusto Mannis.  Considerado um dos mais talentosos violonistas de sua geração, Murray conquistou em 1997 o segundo prêmio no “Councours International de Guitarre de Trédrez-Loc- quémeau” na Bretanha – França, aos 15 anos de idade. Apresentou-se, em turnê, em cidades da Grã-Bretanha e França, países em que retornou para diversas outras apresentações, entre 2011 e 2014, com destaque para a Classical Next, na Áustria, o único brasileiro selecionado para integrar a programação.
Já Fabio Adour, em seguida, vai interpretar peças para violão dos compositores brasileiros Arthur Kampela, Ricardo Tacuchian, José Orlando Alves, Rodrigo Marconi, Mario Ferraro e Alexandre Eisenberg. Integrante do grupo de música contemporânea Abstrai Ensemble e professor da Escola de Música da UFRJ; o violonista carioca desenvolve intensa atividade como solista ou camerista. Compositores importantes, como Ricardo Tacuchian, Alexandre Eisenberg, Mario Ferraro e Marcos Lucas, já lhe dedicaram peças para violão solo. Na música de câmara, evidenciam-se suas participações na Camerata de Violões do Conservatório Brasileiro de Música e no Quinteto Tim Rescala, e lançou recentemente o livro "Sobre Harmonia: Uma Proposta de Perfil Conceitual", vencedor do Prêmio Funarte de Produção Crítica em Música 2013.

PROGRAMAÇÃO DO FESTIVAL

4/11 – Música eletroacústica – curadoria do compositor Marcelo Carneiro
5/11 – Douglas Worthen – flauta (EUA)
6/11 – Junghwa Lee – piano (Coréia do Sul)
7/11 – Voix de Stras’ – grupo vocal feminino (França)
8/11 – Daniel Murray / Fábio Adour – 2 concertos de violão (Brasil)


SERVIÇO:

3º Festival Internacional Compositores de Hoje
Local – Centro Cultural Justiça Federal (Av. Rio Branco, 241)
Preço: R$10,00 (inteira) e R$5,00 (meia-entrada)
Censura: Livre
Horário: Quarta à Sábado às 19h – Domingo 18h
Capacidade: 141 lugares


4/11 (quarta) – Música eletroacústica – curadoria do compositor Marcelo Carneiro
Programa:

1 -Counterattack - Adrian Moore (Ingliês)
2 -corvosHamarikyu  - Paulo Dantas (Brasil)
3 - Ashram - Ricardo Dal Farra (Argentina)
4 - Fluxos na Megamáquina (o corpo vomita a vertigem) - José Ricardo Neto (Brasil)
5 - Summer Anthem - Robert Bentall (Inglaterra)
6 – Disléxicoentrópicoconfusoealto - para guitarra e eletrônica em tempo real -  Caeso (Brasil)

5/11 (quinta) - Douglas Worthen – flauta (EUA)
Programa:

1 - Sorrow, Like Pleasure, Creates its on Atmosphere (2003) - for Flute and Samplestra (pre-recorded sounds)  - Gene Pritsker (EUA)
2 - Karen Blue for Flute and Piano (2003) - Kim D. Sherman (EUA)
3 - Pipe for Solo Flute (Estreia Mundial) - Frank Stemper (EUA)
4 - Sonata I for Flute and Piano (1985) - Martin Amlin (EUA)
    Tocatta
    Lyric Moments
    Scherzo-Intermezzo
    The Sky¹s the Limit

6/11 (sexta) – Junghwa Lee – piano (Coréia do Sul)
Programa:

1 - Nory (Play) (1995) - Kyung-Jung Kim (Coréia)
2 - Ocean Spray I (published in 2001) - Sun-hee Cho (Coréia)
            I.     = 60
            II.   Tempo Rubato
            III.  = 120
            IV.  = 60
            V.   = 120
            VI.  = 44

3 - “Three Sketches” for Piano (2007-2010) - Ju-hwan Yu (Coréia)
            I. Caprice en forme de Rondeau
            II. Chanson les forums – reflected from a nursery rhyme “Row, row, row your boat”
            III. Petite Musique de Nuit

4 - “Three Projections” for Piano (published in 1994) - Chul-Ik Hwang (Coréia)
           I.             Tosik (an exhale – moaning)
           II.            Horakjeok (flute that makes the tiger fall – strong wind blowing      in the bamboo forest in the cold winter)
           III.        Maehwa (mine, the weapon)


7/11 (sábado)  – Voix de Stras’ – grupo vocal feminino (França)
Programa:

1 - Kyogen - Ivan Solano (Espanha)
2 - Three Fiord Sketches - Olli Kortekangas (Finlândia)
3 - La Féminité - Nikolet Burzinska  (Polônia)
4 - Strasbourg Instantanés - Quatuor  - Georges Aperghis  (Grécia)
5 - Alma - Sergio Roberto de Oliveira (Brasil)
6 – Nebula - Clara Olivares (França-Espanha)  - clarineta: Ivan Solano
7 - Make me a dream - Création - Lionel Ginoux (França)
8 - Three heavens and hells  - Meredith Monk (EUA)

Voix de Stras`:
Ariane Wohlhuter, Claire Trouilloud, Magda Lukovic, Rebecca Lohnes (soprano); Gayanée Movsisyan, Angela Lösch (mezzo-soprano).
Diretora: Catherine Bolzinger

8/11 (domingo) – Daniel Murray / Fábio Adour – 2 concertos de violão (Brasil)

DANIEL MURRAY – Lançamento do CD UNIVERSOS EM EXPANSÃO
Programa:

1 – Prelúdio - Eli-Eri Moura (Brasil)
2 - …sobre tremolos e rasgueados…- Daniel Murray (Brasil)
3 - Contrastes I - Paulo Porto Alegre (Brasil)
4 - …sobre harmônicos e martelados…- Daniel Murray
5 - Central Guitar - Egberto Gismonti (Brasil)
6 – Gaborelisca - Daniel Murray
7 - Estudo para MD - José Augusto Mannis (Brasil)
8 - Maracatu de Manu - Daniel Murray


FÁBIO ADOUR
Programa:

1 - Estudo Percussivo II (1994) - Arthur Kampela (Brasil)                     
2 - Paráfrase II (2010)  - Ricardo Tacuchian (Brasil)                                                     
3 - Fantasia (2015) - José Orlando Alves (Brasil)                                                         
4 - Brechianas (2010)  - Rodrigo Marconi (Brasil)                                            
I.
II.
III.

5 - Garatujas (2015) - Mario Ferraro (Brasil)                                                          
I.          deslizando;
            furando/perfurando;
            flutuando/oscilando.
II.        golpeando levemente;
            talhando/lascando/cortando.
III.       torcendo/retorcendo;
            agitando/chicoteando levemente;
            apertando.

6 - Pentalogia (2000) - Alexandre Eisenberg (Brasil)                                            
I.          Entrada
II.        Interlúdio I
III.       Âmago
IV.       Interlúdio II
V.        Final


segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Dá no Coro lança seu novo CD, Cores do Brasil, com temporada no Parque das Ruínas, em outubro, a partir de sábado, dia 3


Em quatro apresentações em Santa Teresa e, em paralelo com individual do artista plástico Paulo Symões, grupo de arte vocal lança segundo disco de carreira com sofisticada produção gráfica e arranjos inéditos para obras de grandes compositores brasileiros e do cancioneiro popular

Após dois longos anos de produção, desde quando entusiasmaram platéias multinacionais nos festivais franceses de arte vocal Choralp e Choralies, o grupo carioca Dá no Coro volta ao cenário musical brasileiro com novo disco e uma extensa agenda de apresentações, até o fim do ano, em todo o Estado do Rio. No próximo dia 03 de outubro, sábado, às 17h, será a data oficial de lançamento do CD “Cores do Brasil”, com entrada franca, no circo do Centro Cultural Parque das Ruínas, em Santa Teresa. A temporada prevê ainda shows nos três domingos seguintes (11, 18 e 25 de outubro), às 16h, com ingressos a R$20,00. No show de lançamento, dia 03, o grupo vai contar com as participações especiais do baixista Bruno Migliari e do percussionista Marco Lobo. O projeto “Cores do Brasil” conta com o Patrocínio da Prefeitura do Rio de Janeiro, através do II Programa de Fomento à Cultura Carioca, da Secretaria Municipal de Cultura e também da Alfaparf, do Zona Sul e do Ministério da Cultura, por meio da Lei Rouanet.
O novo álbum, com repertório autenticamente brasileiro e arranjos elaborados exclusivamente para o grupo por maestros especializados - André Protasio, Augusto Ordine, Flávio Mendes, Paulo Malaguti Pauleira, Zeca Rodrigues e Kodiak Agüero - reflete a total sinergia e vibração das apresentações ao vivo, somando às dezoito vozes o violão de Maurício Teixeira, as percussões de Jonas Hammar e Marcello Calldeira (cortar), e o contrabaixo de Pedro Sabino, além da participação especial dos percussionistas Marciano Silva, Mauro Ferreira e Naife Simões. 
O repertório do novo disco faz jus à diversidade cultural e rítmica brasileira, tão cara ao grupo, através da releitura de preciosidades do cancioneiro nacional, como Água de Beber (Tom Jobim e Vinicius de Moraes), Lua Girou (Folclore Brasileiro da região de Beira-Rio, Bahia), Casa Forte (Edu Lobo), Caxangá (Milton Nascimento e Fernando Brant),Fantasia (Chico Buarque), Linha de Passe (João Bosco, Paulo Emílio e Aldir Blanc), Vapor da Paraíba (Vovó Teresa, do Jongo da Serrinha), Vera Cruz(Milton Nascimento e Márcio Borges), Tanta Saudade (Djavan e Chico Buarque) e Tuaregue Nagô (Lenine e Bráulio Tavares).
Um dos seus grandes diferenciais: o álbum traz obras do artista plástico Paulo Symões, que ilustram o encarte com dez postais de seus quadros, inspirados em cores e formas da Natureza, e que estarão na exposição paralela “Entre a Natureza e a Abstração”, com 22 pinturas do artista, também no Parque das Ruínas, até o dia 25 de outubro. Suas obras compõem também toda a programação visual do grupo neste momento:, desde o CD, site e todas as peças de divulgação, além de servirem como base para criação cenográfica, incluindo projeções de suas obras. 
 Jornalista profissional, diagramador, ilustrador e produtor gráfico, tendo trabalhado por décadas em redações, escritórios de arte e agências de propaganda, o artista vai apresentar quadros de cores vibrantes, que transitam entre o figurativo e o abstrato, tendo sempre como inspiração indelével a exuberância da natureza tropical.

SERVIÇO:

Shows de lançamento do CD” Cores do Brasil”, do Dá no Coro
Centro Cultural Municipal Parque das Ruínas
Endereço: Rua Murtinho Nobre, 169 - Santa Teresa
Dias e horários: Dia 03/10, sábado, 17h (Praça Caio Guimarães - Circo)
                          Dias 11, 18 e 25 de outubro, domingos, 16h (Teatro)
Capacidade: 500 lugares (Circo) e 80 lugares (Teatro)
Classificação: Livre
Informações: 21 2215-0621 | 21 2224-3922
Ingressos: Entrada franca (Circo); R$ 20,00 e R$ 10,00 (Teatro)


Exposição “Entre a natureza e a abstração”, de Paulo Symões
Entrada Franca
Abertura 03/10 às 14h
Visitação de 03 à 25/10 de 2015,
de terça à domingo, das 10 às 18h.
Centro Cultural Municipal Parque das Ruínas
Rua Murtinho Nobre, 169 - Santa Teresa
Telefones: 21 2215-0621 | 21 2224-3922



 
Fábio Cezanne
CEZANNE COMUNICAÇÃO - Assessoria de Imprensa em Arte e Cultura
21-2551-8190 / 21-3439-0145/ 21-99197-7465 (whatsapp)
email: cezannedivulgacao@gmail.com
site: www.cezannecomunicacao.com.br
Facebook: https://www.facebook.com/Cezanne-Comunica%C3%A7%C3%A3o-152100754927900/