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segunda-feira, 6 de junho de 2011

Villa-Lobos: The Little Train of The Caipira

                     The Little Train of The Caipira

 Reposted





                                                                   
ATENÇÃO: Só a primeira parte (Trenzinho Caipira). 1. Villa-Lobos: The Little Train of the Caipira from Bachianas Brasileiras No.2





Warning:  no passport



     É dia
    (o Sol já vai bem alto)

    A Manhã ligeira, vai em busca da tarde
    (já é bem tarde)

    A Tarde vadia, vai ligeira em busca da noite
    (já é noite alta)

    A Noite trôpega vai vadia e ligeira em busca da Madrugada
    (já é alta madrugada)

    A Madrugada solitária, trôpega e vadia vai ligeira em busca do Dia,

    Das Manhãs que são tão Ligeiras,
    Das Tardes que são tão vadias,
    Das Noites que são tão trôpegas,
    Das Madrugadas que são tão solitárias,
    Das Manhãs, que são tão ligeiras...



***






                                                                                                                                                           

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Reinhold Gliere/Alberto Ginastera

                               Harp Concertos

 















*Tributo a Descartes ou A Sobriedade de um Louco


   Provavelmente, a esta hora estou em casa, não tenho certeza. O telefone estridente  soa na sala ao lado, não como um mero telefone, mas, como uma sirene que alerta sobre um possível ataque aéreo. Ataque aéreo? Logo hoje? Não, não é possível, não estou louco nem bêbado. Minha sobriedade, insistente e opressiva me convence que realmente é o telefone. Talvez minha audição, que nunca fora muito boa, tenha resolvido regenerar-se, e, agora na velhice faz-me ouvir os sons como realmente são, diferentes daquilo que ouvi até agora. Talvez esse seja o verdadeiro som de um telefone: Um estridente, assustador e dissonante trinado, enquanto a tal sirene de guerra, quem sabe, no fundo emite um calmo, suave e harmônico trinar. Não, não estou louco, percebo, apenas regenerado da deficiência auditiva. Resolvo atender o telefone:
  -Alô?
  -Alô, é o Perílo? Perguntam de lá, 
  -Não, não é o Perílo. Retruco meio abusado, e que raio de Perilo é esse? Perílo? E isso é nome de gente? 
  -Quem está falando, por favor? Indagou meu interlocutor, agora com voz de doutor  falando com um ignorante, ou de um superior admoestando seu lacaio. 
  -Não sei, não faço a menor idéia, e o pior é que não há ninguém em casa a esta hora que possa dizer-me quem sou. Aliás, que horas são? Indago apreensivo
   -Amigo, são duas horas da madrugada. Responde o anônimo interlocutor. 
   -Duas horas? E isso é hora de ligar pra casa dos outros? Esbravejo. 
   -Calma senhor, não quero aborrecê-lo, queira desculpar-me, se ligo a esta hora é porque o assunto é sério mas, vejo que o senhor não é o Perílo não é? E, por acaso estava o senhor dormindo? Perguntou-me, agora com voz mais branda. 
   -Não, não estava, mas, já que ligou, o senhor poderia me ajudar?  Poderia dizer quem sou? Poderia dizer alguma coisa sobre mim? Pergunto quase em súplica. 
   -Bem, amigo, prosseguiu o tele-conversante demonstrando certa piedade, - Dizer quem é você não posso, pois nem o conheço. Peço desculpas pelo inconveniente que causei e, se aceita um conselho sincero devo dizer: Por que o amigo não procura ajuda de um profissional? Não estou sugerindo nada, mas... um psiquiatra poderia ser-lhe de grande ajuda num momento desses.  Parece que o senhor não está muito bem da cabeça, não o estou chamando de louco, mas... 
   -Basta. Interrompi, - Basta, o senhor está se excedendo, nem me conhece, fica me chamando de louco? O senhor é louco? Basta, não me aborreça mais, por favor. 
   Bati o telefone transtornado com a indignidade humana, que faz com que um sujeito desconhecido me chame de louco, em plena madrugada, somente porque não estou muito a par de alguns detalhes sobre minha singularíssima pessoa. E isso é loucura? Esquecer-se do próprio nome é loucura? 
  Bem, embora transtornado pelo acontecido, miro-me no espelho e percebo-me de pijama. -Certamente estou pronto para dormir, deduzo com obviedade, e resolvo que é exatamente isso que farei, já que estou de pijama, é noite alta, estou no meu quarto ao lado de uma bela e confortável cama e aquele pequeno incidente, aquele irritante telefonema, não será obstáculo ao meu sono. 
   Mas, - Peraí, estou mesmo no meu quarto? E se um Gênio mau estiver usando seus poderes para fazer-me crer que estou de pijama em meu quarto, na minha casa, pronto para dormir e, na realidade estou num hospício ou noutro lugar qualquer, bem longe da minha moradia? E se não sou eu quem penso ser, se nem disso tenho certeza? E se não estou aqui? E se não estou ali? E se... 
   E se eu não existir? Posso não existir? Posso? 
   Só consegui sair desse estado horroroso de dúvida em que me achava, dessa tenebrosa situação que me assolou durante horas, verdadeiro transe que me encarcerava, quando de manhãzinha veio, de súbito à lembrança, a curta sentença do filósofo que diz: "Penso, logo existo”. 
   Então pensei um pensamento: O pensar, resultado de tremendas explosões nucleares neurônicas, pura energia, portanto, é a sede, fonte e princípio gerador da existência material (fenomênica), existência essa formada a partir da divina energia manipulada no pensar. Como referiu outro filósofo: O mundo fenomênico é mera idealização da força motriz primordial, dela e de seus correspondentes ideais. Portanto, “Cogito, ergo sum.”

(*) Texto originalmente publicado no Recanto das Letras, assinado por lobão.






***




Reinhold Gliere (1875-1956)
Concerto for Haro and Orchestra Op.74
Concerto for Coloratura Soprano and Oechestra OP.82

Alberto Ginastera (1916-1983)
Concerto for Harp and Orchestra Op.25







                                                                                                                                                          

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

A. Ginastera - Complete String Quartets




                  Complete String Quartets





















01 - I.Quartet Op. 20-I.Allegro violento ed agitato
02 - II. Vivacissimo
03 - III. Calmo e poetico--Un poco meno mosso ed agitato--Tranquilo--Piu lento--Molto tranquilo--Adagio
04 - IV. Allegramente rustico
05 - Quartet Op. 26-I. Allegro rustico
06 - II. Adagio angoscioso
07 - III. Presto magico
08 - IV. Libero e rapsodico
09 - V. Furioso
10 - Quartet Op.40-I. Contemplativo
11 - II. Fantástico
12 - III. Amoroso
13 - IV. Drammatico
14 - V. Di nuovo contemplativo








lacissalc fo tib a


                                                                                                                                                                                                             

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Latin American Classics

             LATIN AMERICAN CLASSICS                                  

















     Acho que você já está careca de me ouvir dizer que não gosto de coletâneas e etecétera e tal, mas esta aqui é muito boa, por isso e por aquilo outro...
    É verdade, já fui muito intolerante com coletâneas, na minha mocidade mas, por motivos os quais já ficou até enfadonho citá-los, já que estão em diversas postagens anteriores, não direi nada agora. Que cômodo para um blogueiro heim?  Nada direi: Isso é que é uma postagem rápida.
     Como sou de poucas letras e, portanto, desprovido de recursos literários, a abstenção é proposital e benéfica, pelo menos para vosso intelecto, caro e paciente leitor.
     Bem, esses aí em cima estão todos em outras postagens aqui no piano classico, Pessoalmente, e digo isso apenas expressando opinião própria, nunca criticando, já que deploro a Crítica de Arte, Ginastera é o grande expoente, é a estrela a brilhar ao meio dia, nesta constelação Latino Americana. Sentia-me, quando mais moço, como tendo a alma a vibrar numa frequência diferente, sempre que ouvia Ginastera. "La  Manana-Danza del Trigo" em Panambi é como uma evocação, uma oração, uma recitação de um códice muito secreto, um mantra poderosíssimo que o arrebata para plagas outras... Para o pélago...
     Estou até poético hoje, acho que é efeito de um xarope à base de mentol que andei tomando.
     Já deveria ter postado Panambí aqui no piano, estou em débito e qualquer dia desses estarei quitando-o. Bom, vamos ficando por aqui, afinal, como dizem cá na minha região, quem fala demais dá bom dia até pra jumento. É, acho que vou deixar de tomar esse xarope!
     Forte abraço.


Carlos Chávez (1899-1978)
Sinfonia india (Symphony No. 2)

Aaron Copland (1900-1990)
Danzón Cubano

Amadeo Roldán (1900-1939)
Suite de 'La rebambaramba'

Silvestre Revueltas (1899-1940)
Sensemayá

Alejandro Garcia Caturla (1906-1940)
Tres danzas cubanas

Amadeo Roldán (1900-1939)
Ritmica V

Astor Piazzolla (1921-1992)
Tangazo

Alberto Ginastera (1916-1983)
Danzas de ballet 'Estancia', op. 8a





                                                                                                                                                           

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Caramelos Latinos - Simón Bolívar Symphony Orchestra of Venezuela

CARAMELOS LATINOS                                                                    
















Zshare





Mozart Camargo Guàrnieri
Trés Dansas para Orquesta
1- Dansa brasileira (Brazilian Dance)
2- Dansa selvagem (Savage Dance) 

Dansa negra (Negro Dance) 
4- Encantamento



Alberto Ginastera
5- Obertura para el “Fausto” Criollo



Silvestre Revueltas 

6- El renacuajo Paseador (The Wandering Tadpole)


Inocente Carreño
7- Margaritena



Juan Bautista Plaza
8- Fuga romantica



José Pablo Moncayo
9- Huapango