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quinta-feira, 7 de março de 2013

José Maurício Nunes Garcia / João de Deus de Castro Lobo / Semana Santa Colonial


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Pe. José Maurício Nunes Garcia : Requiem de 1816 em ré menor
Pe. João de Deus de Castro Lobo: Missa em ré maior







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  Durante o Brasil colônia, a única forma digna de sobrevivência para jovens mulatos intelectualmente bem dotados era a vida monacal. Eles eram livres mas, pobres. Não possuìam terras nem mão de obra escrava, nem títulos nobiliárquicos nem seus tributos decorrentes... pobres, enfim.
 Pobres numa terra sobre a qual, o Jesuíta Italiano João Antonil, bom conhecedor das coisas brasilianas, dizia ser o inferno dos negros, o purgatório dos brancos e o paraíso dos mulatos. Bom conhecedor das coisas do Brasil esse tal.  Referia-se, certamente, à uma minoria que inicialmente passou ignorada (socialmente), posto que formada por filhos bastardos de senhores de escravos, gerados durante as práticas sexuais extra gonjugais que mantinham com suas mais belas e fogosas negras escravas, nos porões infectos de suas casas grandes. Esses mulatos, emergidos das senzalas, não obstante traziam em si, o sangue dos senhores donos de suas mães escravas, não podendo, por questões de honra, serem escravos também. Tampouco podiam ser herdeiros do branco progenitor, por questões econômicas óbvias. Só lhes restava, como único bem, a liberdade, uma liberdade porém, mais aviltante que a própria escravidão. Imagine uma sociedade brutalmente racista, como a de então, ter que aceitar o lívre convívio com Mulatos frutos de seus adultérios...  Não aceitava, nunca aceitou, apenas tolerava a conviência, e somente enquanto eles ocupavam funções menores na sociedade. Os verdadeiros mulatos, de ontem e de hoje, a maior parte da população Brasileira, sofreu e continua a sofrer a mesma antipatia e menosprezo de sempre, portanto, esse paraíso só pode se referir, naturalmente, àquela minoria inculta mas esperta de malícias que se locupletava em mesa alheia enquanto se imiscuía desde às senzalas aos salões coloniais.
 Mas, agora voltemos à questão inícial: E aqueles jovens intelectualmente bem dotados? Aqueles sensíveis às artes, à literatura? A estes, todas as portas estavam invariavelmente cerradas.
 E é nesse universo de oportunidades parciais, escassas e preconceituosas, onde sequer havia sido criado o vocábulo "inclusão" que a igreja Católica (pela qual nunca sentí nenhuma simpatia) atuou como verdadeira salvadora, protetora e defensora de verdadeiros gênios da humanidade, que,  por terem nascidos mulatos, jamais teriam tido oportunidade de desenvolver seu pensamento e sapiência, não fossem as portas escancaradas das bibliotecas, dos refeitórios, das celas, das salas e ante salas dos castelos monásticos da Igreja Católica de então.
 E é por isso, caro aluno, ops, perdão, caro Leitor, que muitos dos grandes compositores, escultores, pintores e etc do período chamado Colonial brasileiro foram Padres, Padres e Mulatos!
 
Pe. José Maurício Nunes Garcia
01. Requiem de 1816 em ré menor - 1. Introitus
02. Requiem de 1816 em ré menor - 2. Kyrie
03. Requiem de 1816 em ré menor - 3. Graduale
04. Requiem de 1816 em ré menor - 4. Sequentia 1
05. Requiem de 1816 em ré menor - 5. Sequentia 2
06. Requiem de 1816 em ré menor - 6. Sequentia 3
07. Requiem de 1816 em ré menor - 7. Ofertorio
08. Requiem de 1816 em ré menor - 8. Sanctus
09. Requiem de 1816 em ré menor - 9. Agnus Dei
10. Requiem de 1816 em ré menor - 10. Lux aeterna

Pe. João de Deus de Castro Lobo
11. Missa em ré maior - 1. Kyrie
12. Missa em ré maior - 2. Christe
13. Missa em ré maior - 3. Kyrie
14. Missa em ré maior - 4. Gloria
15. Missa em ré maior - 5. Laudamus
16. Missa em ré maior - 6. Gratias
17. Missa em ré maior - 7. Domine Deus
18. Missa em ré maior - 8. Qui tollis
19. Missa em ré maior - 9. Qui sedes
20. Missa em ré maior - 10. Quoniam
21. Missa em ré maior - 11. Cum Sancto Spiritu
22. Missa em ré maior - 12. Amen

BRASIL XVIII-XIX: Música na Corte do Rio de Janeiro e na Província das Minas Gerais durante o tempo de D. João VI no Brasil (1808-1821) - 2008
Americantiga Ensemble, Maestro Ricardo Bernardes
Gravação realizada em 2008 na Iglesia San Juan Bautista, em Buenos Aires








Quaresma


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Lobo de Mesquita (Missa a 4 Vozes) 
  João Rodrigues Esteves (Stabat Mater)  
 José Maurício (Moteto para a Semana Santa)














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José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita (Vila do Príncipe, 1746- Rio de Janeiro, 1805)
Missa a 4 Vozes para Quarta-Feira de Cinzas (1778)
01. Para a benção da Cinza: Exadi nos Domine/Gloria Patri/Sicut erat
02. Enquanto se dá a Cinza: Immutemur habito
03. Introito: Misereris omnium/Misereri mei Deus/Quoniam in te confidit/Gloria Patri/Sicut erat
04. Kyrie
05. Gradual (tractus): Domine ne memineris
06. Ofertório: Exaltabo te Domine
07. Sanctus-Benedictus
08. Agnus Dei

João Rodrigues Esteves (c.1700-Lisbon, after 1751)
09. Stabat Mater - 1. Stabat Mater
10. Stabat Mater - 2. Quis est homo
11. Stabat Mater - 3. Quis non posset contristari
12. Stabat Mater - 4. Pro peccatis suae gentis
13. Stabat Mater - 5. Eia Mater
14. Stabat Mater - 6. Fac ut ardeat cor meum
15. Stabat Mater - 7. Sancta Mater
16. Stabat Mater - 8. Fac me vere
17. Stabat Mater - 9. Juxa crucem tecum stare
18. Stabat Mater - 10. Virgo virginum plecara
19. Stabat Mater - 11. Fac ut portem

Pe. José Maurício Nunes Garcia (1767-1830, Rio de Janeiro, RJ)
20. Moteto para a Semana Santa - 1. Gradual para Domingo de Ramos
21. Moteto para a Semana Santa - 2. In Monte Oliveti
22. Moteto para a Semana Santa - 3. Domine tu mihi lavas-pedes (1799?)
23. Moteto para a Semana Santa - 4. Judas Mercator Pessimus (1809)
24. Moteto para a Semana Santa - 5. Sepulto Domino (1789?)

Conjunto Calíope
Director: Júlio Moretzsohn
 





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sábado, 27 de fevereiro de 2010

José Maurício Nunes Garcia - Matinas de Finados

Matinas de Finados - Padre José Maurício Nunes Garcia




















Lado A
1.I - Responsório: Credo Quod
Et in Carne Mea
Quem visurus
Et in Carne Mea
2.II - Responsório: Qui Lazarum
Tu Eis, Domine
Qui Venturus
Tu Eis, Domine
3.III - Responsório: Domine quando
Quia Peccavi
Commissa Mea
Quia Peccavi
Requiem
4.IV - Memento Mei
Nec Aspiciat
De Profundis
Nec Aspiciat

Lado B
1.V - Responsório: Hei Mihi
Miserere
Anima Mea
Miserere
2.VI - Responsório: Ne Recorderis
Dum Veneris
Dirige, Domine
Dum veneris
Requiem
3.VII - Responsório: Peccantem Me
Quia in Inferno
Deus, in Nomine Tuo
Quia in Inferno
4.VIII - Responsório: Domine, Secundum
Ut tu, Deus
Amplius
Ut tu, Deus
5.IX - Responsório: Libera Me
Quando Caeli
Dum Veneris
Tremens Factus
Quando Caeli
Dies Illa
Dum Veneris
Requiem
Libera Me
Qunado Caeli
Dum Veneris







sanimedmeveuqacisum

                                                                                                                                                        

Tempus Nativitatis - Pe. José Maurício Nunes Garcia

Padre José Maurício Nunes Garcia - Canto Gregoriano





















A História da Natividade através dos Graduais do Padre José Maurício Nunes Garcia.



1 Virgo Dei Genitrix (José Maurício Nunes Garcia)
2 Hodie scietis (Gregoriano)
3 Hodie Nobis (José Maurício Nunes Garcia)
4 Tecum principium (José Maurício Nunes Garcia)
5 Benedictus (Gregoriano)
6 Viderunt omnes (Gregoriano)
7 Dies Santificatus (José Maurício Nunes Garcia)
8 Unam petii (Gregoriano)
9 Difusa est gratia (Gregoriano)
10 Speciosus forma (Gregoriano)
11 Omnes de Saba venient (José Maurício Nunes Garcia)
12 Alleluia, Angelus Domini (José Maurício Nunes Garcia)








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sexta-feira, 1 de maio de 2009

BRAZIL IN COLONIAL TIMES


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E perdoe-nos pela demora mas, só hoje vimos seu recado. Obrigado pela visita, a casa é sua!
Forte abraço.
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Ensemble/Orchestra: Camerata Barroca de Caracas
Conductor: Isabel Palacios

Ignacio Parreiras Neves(1736-1790)
Credo
1. Patrem Omnipotentem
2. Sacramentus
3. Et Resurrexit
4. Sanctus
5. Benedictus
6. Agnus Dei

José Mauricio Nunes García (1767-1830)
Immutemur Habitu
7. Immutemur Habitu
Inter Vestibulum
8. Inter Vestibulum

José Joaquín Emerico Lobo de Mesquita (1746-1805)
Te Deum
9. Te Dominum
10. Tibi omnes
11. Sanctus Dominus
12. Te Gloriosus
13. Te Martyrum
14. Patrem Immensae
15. Sanctum Quoque
16. Tu Patris
17. Tu Devicto Mortis
18. Judex Crederis
19. Salvum Fac
20. Per Singulus Dies
21. Dignare Domine
22. Fiat Misericordia
23. Non Confundar