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domingo, 25 de maio de 2014

Anton Schmoll - Método de Violino


 

Anton Schmoll





 



 A palavra violino vem do latim médio, vitula, que significa instrumento de cordas. Sua origem vem de instrumentos trazidos do leste da Europa do Império Bizantino. Os primeiros violinos foram feitos na Itália entre os meados do fim do século XVI e o início do século XVII, evoluindo de antecessores como a rebeca , a vielle e a lyra da braccio. A sua criação é atribuída ao italiano Gasparo de Salò. Durante duzentos anos, a arte de fabricar violinos de primeira classe foi atributo de três famílias de Cremona: Amati, Guarneri e Stradivarius. Toda a invenção do violino foi conduzida pelas raízes do instrumento milenar chines erhu, as raízes deste instrumento foram os instrumentos de cordas friccionados por arco mais antigos já descobertos.

 O violino propriamente dito manteve-se inalterado por duzentos anos. A partir do século XIX modificou-se apenas a espessura das cordas, o uso de um cavalete mais alto e um braço mais inclinado. Inclusive, a forma do arco consolidou-se aproximadamente nessa época. Originalmente com um formato côncavo, o arco agora tem uma curvatura convexa, o que lhe permite suportar uma maior tensão das crinas, graças às mudanças feitas pelo fabricante de arcos François Tourte, a pedido do virtuose Giovanni Battista Viotti, em 1782.

O violino tem longa história na execução de músicas de raiz popular, que vem desde os seus antecessores (como a vielle). A sua utilização tornou-se mais expressiva a partir da segunda metade do século XV. (Fonte Wikipédia)
 
 
 
 

domingo, 12 de janeiro de 2014

Gil Vicente - Auto da Barca do Inferno



RE-POST

Auto da Barca do Inferno











  Sempre nutrí a vontade de "traduzir" Gil Vicente, o grande escritor Português, músico, ator, dramaturgo e ourives nas horas vagas. Há anos, entretanto, venho adiando este intento. Com o avançar da idade, sentindo com mais vigor o rápido esvair-se do tempo, como areia que, nas mãos espalmadas, debalde tentamos reter, sinto, cada vez mais distante, a realização deste projeto.
 Tem nada não, qualquer dia aparecerá aqui mesmo, no querido pianoclassico, a manchete: Gil Vicente, traduzido do Português para o Português do lobão.
 Brincadeiras à parte, a leitura do grande escritor  renascentista requer realmente um certo conhecimento prévio do peculiar Português falado durante o Século XV, principalmente na sua coloquialidade, muito utilizada pelo dramaturgo, cheia de expressões de significados desconhecidos ou duvidosos, perdidos que foram durante o decorrer do tempo. Bem, vários "tradutores" modernizaram a linguagem do mestre, de forma que, não é muito difícil achar Gil Vicente em linguagem, digamos, acessível.
 Aqui vai, no Português esquecido pelo tempo, o "Auto da Barca do Inferno".
 Boa leitura e que *Deus nos livre do Brasil!



Hiu! Hiu! Barca do cornudo.
Pêro Vinagre, beiçudo,
rachador d'Alverca, huhá!
Sapateiro da Candosa!
Antrecosto de carrapato!
Hiu! Hiu! Caga no sapato,
filho da grande aleivosa!
Tua mulher é tinhosa
e há-de parir um sapo
chantado no guardanapo!
Neto de cagarrinhosa! 

(*) Expressão de uso corrente no séc.XVI (Portugal)




segunda-feira, 13 de maio de 2013

Pavão Misterioso







O ROMANCE DO PAVÃO MISTERIOSO
João Melchiades da Silva



 Eu vou contar uma história
De um pavão misterioso
Que levantou vôo na Grécia
Com um rapaz corajoso
Raptando uma condessa
Filha de um conde orgulhoso.

Residia na Turquia
Um viúvo capitalista
Pai de dois filhos solteiros
O mais velho João Batista
Então o filho mais novo
Se chamava Evangelista.

Visualizar
 O velho turco era dono
Duma fábrica de tecidos
Com largas propriedades
Dinheiro e bens possuídos
Deu de herança a seus filhos
Porque eram bem unidos.

Depois que o velho morreu
Fizeram combinação
Porque o tal João Batista
Concordou com o seu irmão
E foram negociar
Na mais perfeita união.






terça-feira, 16 de abril de 2013

Uma Viagem ao Céu - Literatura de Cordel



Cordel

Leandro Gomes de Barros

 

Aí chamou Santa Bárbara
esta veio com atenção
São Pedro aí disse a ela:
eu quero uma arrumação
este moço quer voltar
arranje-lhe uma condução.

Visualizar

                                                                                              Bote cangalha num raio
                                                                                                     e a sela num trovão
                                                                                          veja se arranja um corisco
                                                                                                  para ele levar na mão
                                                                                            porque daqui para a terra
                                                                                                     existe muito ladrão...






domingo, 31 de março de 2013

O Casamento do Bode com a Raposa - Literatura de Cordel

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O CASAMENTO DO BODE COM A RAPOSA



Cordel de Firmino Teixeira do Amaral
Free download



O bode sendo doutor
De alta capacidade
Enamorou-se da raposa
Consagrou grande amizade
Prometendo-lhe mais tarde
Fazer-lhe a felicidade
A raposa muito alegre
Chegou em casa e contou
Pra sua mãe que sabendo
De muito gosto aceitou
A raposa tão contente
Nesse dia não jantou


Disseram doutor bode
É um jovem bem decente
Pertence a alta escala
É filho de boa gente
Porém queremos saber
Se o pai dele consente

                                                                                       
Quando o bode velho soube
Também não propôs questão
Deu consentimento ao filho
De ter da raposa a mão
A velha cabra então disse
Não acho boa união...





sexta-feira, 29 de março de 2013

Jesus Cristo e Maria Madalena

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Jesus Cristo e Maria Madalena

João Miguel da Fonseca Lobo








  Esta é a história de um Jesus maravilhoso, posto que homem como nós! A história de um Amor transcendental de um homem de orígem divina, com uma divina mulher de orígem mundana. Perdoem-me a tentativa de trocadilho filosófico, como bisneto do grande romancista, às vezes sinto dificuldades em moderar o ímpeto filosófico que, ainda hoje, corre em desalento por minhas improfícuas veias, bem às escondidas mas, que de raro em raro, nos recônditos mais soturnos de meu ser, rompem vasos e dilaceram artérias, percorrendo então, caminhos obscuros, desconhecidos e perigosos!


         Feliz Páscoa e que "DEUS CONTINUE A NOS ABENÇOAR A TODOS"

                                 Independentemente de qualquer Religião!!


Pax et Bonum




sábado, 2 de março de 2013

Gil Vicente




Auto da Barca do Inferno









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  Sempre nutrí a vontade de "traduzir" Gil Vicente, o grande escritor Português, músico, ator, dramaturgo e ourives nas horas vagas. Há anos, entretanto, venho adiando este intento. Com o avançar da idade, sentindo com mais vigor o rápido esvair-se do tempo, como areia que, nas mãos espalmadas, debalde tentamos reter, sinto, cada vez mais distante, a realização deste projeto.
 Tem nada não, qualquer dia aparecerá aqui mesmo, no querido pianoclassico, a manchete: Gil Vicente, traduzido do Português para o Português do lobão.
 Brincadeiras à parte, a leitura do grande escritor  renascentista requer realmente um certo conhecimento prévio do peculiar Português falado durante o Século XV, principalmente na sua coloquialidade, muito utilizada pelo dramaturgo, cheia de expressões de significados desconhecidos ou duvidosos, perdidos que foram durante o decorrer do tempo. Bem, vários "tradutores" modernizaram a linguagem do mestre, de forma que, não é muito difícil achar Gil Vicente em linguagem, digamos, acessível.
 Aqui vai, no Português esquecido pelo tempo, o "Auto da Barca do Inferno".
 Boa leitura e que Deus nos livre do Brasil!

Hiu! Hiu! Barca do cornudo.
Pêro Vinagre, beiçudo,
rachador d'Alverca, huhá!
Sapateiro da Candosa!
Antrecosto de carrapato!
Hiu! Hiu! Caga no sapato,
filho da grande aleivosa!
Tua mulher é tinhosa
e há-de parir um sapo
chantado no guardanapo!
Neto de cagarrinhosa!








sexta-feira, 1 de março de 2013

The Passion of Jesus Christ: Fifty Reasons Why He Came to Die


The Passion of Jesus Christ








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  Por que Jesus Cristo sofreu e morreu? A questão central da morte de Jesus não é a causa, mas o significado. O significado de Deus.
  É disso que trata este livro de John Pipe. O autor parece ter encontrado, nas Escrituras Gregas e Romanas, 50 motivos/respostas para a pergunta mais importante que cada um de nós enfrenta quando se tenta fazer um estudo sério sobre a vinda de Jesus: Qual o propósito de Deus  ao enviar o seu Filho (a nós pecadores) para morrer?. O livro está em inglês (infelizmente não achamos tradução).
  Boa leitura.

"Why did Christ suffer and die? The central issue of Jesus’ death is not the cause, but the meaning—God’s meaning. That is what this book is about. John Piper has gathered from the New Testament fifty reasons. Not fifty causes, but fifty purposes—in answer to the most important question that each of us must face: What did God achieve for sinners like us in sending his Son to die?" (Avaxhome)

"In persecutione extrema S.R.E. sedebit Petrus Romanus,
qui pascet oves in multis tribulationibus,
quibus transactis civitas septicollis diruetur,
et Iudex tremêndus iudicabit populum suum.
Finis."
Tradução:
"Então Na perseguição final à sagrada Igreja Romana, reinará Pedro Romano, (sucessor de B.VI)
que alimentará o seu rebanho entre muitas turbulências,
sendo que então, a cidade das sete colinas (Roma) será destruída
e o formidável juíz julgará o seu povo.
Fim." (Abade Malaquias)
 E a julgar pela elegância e fermosura dos modelitos do alfaiate espanhol, criador dos novos vestidos do próximo papa, o fim da igreja será em grande estilo,  magnificência,  pompa e circunstância heim???





quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

A Arte da Fuga

            

                                                                                                                                                                    

A Arte da Fuga













*A Arte da Fuga para Iniciantes

   A supremacia de J.S.Bach sobre todos os que se atreveram a compor segundo as regras do contraponto deve-se, além da influência que sofreu do gênio Pachelbel; além da superior inteligência de que era possuidor; além do espírito brilhante, luminoso e elevado que demonstrava ter, a uma particular característica, singularíssima e somente por ele utilizada e talvez só por ele conhecida e jamais desvendada ou utilizada com absoluta completude, quer pelo homem de sua época ou por qualquer outro que, no decorrer da história da Música, tenha ousado, utilizando-se somente daquelas conhecidas técnicas de composição contrapontísticas, formular, por exemplo, uma Fuga que ao menos de longe arremedasse, mesmo que de forma sofrível e caricatural, o magnífico mistério da arte da Fuga de J.S.Bach.
  Uma grande malandragem de J.S.Bach!
  Uma grande Malandragem, no sentido mais belo, culto e antigo deste vocábulo, se é que se pode associá-lo a tais adjetivos (o vocábulo), se é que me entendem...
  Trocando por tripas: Já dei essa aula muitas vezes e continuarei, estóico, a facultá-la até que se expire em mim o último sopro, não como a calar-me como se cala o "Rei dos Instrumentos" segundo Mozart, ao esvair-se totalmente o ar que o anima, não, mas, talvez como uma singela gaita de boca que remata, põe termo, finaliza sua breve história ao findar o leve sopro que a sustém, com sublime humildade.
  Ouço, enquanto tento coordenar grosseiramente algumas idéias de natural mediocridade, naturais à minha pessoa, e que procuro, não sem dificuldades, assentar no papel, como tentativa de representação escrita de um ordinário balbuciar sub vocalizado, muitas vezes incompreensível até para mim mesmo, conseqüência do pensamento tosco, inculto, vulgar e profundamente sebastião, que possuo, como único bem de um ignorante, a "Elegie" das Seis Suítes para Violino e Órgão de Rheinberger. E foi isso que me levou a escrever, mais uma vez, sobre a Arte da Fuga de J.S.Bach (...) É, dá-me ânsia de falar sobre este assunto sempre que escuto Händel, Telemann, Pachelbel e etc..  Como já tenho falado e escrito muito e muito sobre este tema, serei breve e não entrarei nos pormenores, que podem ser lidos em vários outros artigos, nesta e em outras páginas da web. Vou logo ao assunto:
  No que consiste a Divina Malandragem de J.S.Bach? Ora, tomemos por analogia o computador e o conhecido recurso do "copiar, arrastar e colar": Numa Fuga, (a mais completa forma de composição jamais alcançada por nenhuma outra, pelo menos nesta dimensão conhecida), após a exposição do tema, a segunda voz passa imediatamente a repeti-lo, enquanto a primeira, utilizando-se das técnicas contrapontísticas usuais, somente acompanha, passivamente, esta reprodução do tema. E assim sucede com a terceira, quarta ou quinta voz, sempre da mesma maneira. Exceto em J.S.Bach, em que essa passividade não existe, absolutamente. Ao terminar sua exposição, geralmente simples, e, durante à repetição deste tema pela segunda voz, é aí (e aí está o grande diferencial de J.S.Bach) que a primeira voz, após ter feito já seu discurso temático, passa a demonstrar, valendo-se de magnífica competência contrapontística, numa estrutura frasística geralmente "mais bela que o próprio tema inicial", o que realmente de belo parece ter imaginado, intuído ou recebido de uma entidade superior, o autor da fuga.  E com isso enche de tal forma o ouvido, o cérebro e o espírito de quem a ouve que (e por isso mesmo), esta forma musical nas mãos do grande Mestre de Weimar é, a meu ver, a forma mais transcendental e rápida em elevar-nos às alturas, a novos estados vibracionais, a novas regiões espirituais, a plagas outras...
   Mas, voltando ao copiar, arrastar e colar: Existe uma experiência simples que qualquer um de nós, com um mínimo de noção sobre composição, pode levar a bom termo na tentativa de comprovar minhas palavras e, de quebra, ainda sentir, pessoalmente, a emoção de desenvolver de forma singularíssima a singularíssima forma de composição do Mestre J.S.Bach: Primeiro componha uma pequena frase melódica na clave de Sol, tente ser inspirado, procure fazer algo medianamente belo mas, singelo, quatro ou oito compassos são o suficiente (é só uma frase), em seguida faça o contraponto para esta frase, use a clave de Fá. Um contraponto simples, somente notas de apoio nos tempos fortes, conforme as técnicas de teoria musical que conhece. Feito isso, vamos ao "copiar, arrastar e colar": Transcreva o contraponto do tema para a clave de Sol e coloque-o no início da partitura, é isso mesmo, copie arraste e cole o contraponto no início. Agora, transcreva para a clave de Fá este contraponto, que entrará na composição como repetição do "Tema" pela segunda voz, enquanto, naturalmente, a primeira desenvolve o contraponto que, na realidade é o "verdadeiro tema" travestido de contraponto. Deu pra entender não deu? Em outra oportunidade, quando tratar desse mesmo assunto, o ilustrarei com o pentagrama, (quando descobrir como se faz isso com esses editores de textos).
  Pois bem, feito isto, interprete a pequena frase que acaba de compor e veja que emoção em compreender a fundo, estruturalmente, a misteriosa "técnica da arte da fuga". Mas não fique só nisso. Seguindo o mesmo processo, ouse adicionar uma terceira e quarta voz à sua composição, e, talvez sinta como eu sentia, durante minha juventude, uma estranha sensação de comunhão e proximidade, verdadeiro sacramento musical com o maior cérebro musical desta esfera que habitamos sob generosa anuência do Indulgente Grande Compositor. Ouça um pequeníssimo exemplo de J.S.Bach (em formato MIDI, perdão) dessa forma de construçao.                                                                                  Clique aqui
  
   *Texto originalmente editado no "O Pensador Selvagem" na Coluna Quiáltera, assinada por lobão



The Keyboard Music of  J.S. Bach

   A primeira edição de 1992 tornou-se de imediato, em fonte de criteriosa apreciação sobre a obra contrapontística de J.S.Bach, através de seus capítulos introdutórios sobre a obra do grande mestre para Cravo e Órgão. A segunda edição, revista e melhorada deste belo exemplar de David Schulenberg, é indispensável a qualquer estudante de música. Livro raro na Internet e, um tanto quanto caro, está aqui disponibilizado em excelente formato PDF de forma totalmente graciosa, como é nossa filosofia.
    Clique, então, no ícone de download, sob a capa do compêndio e baixe esta obra, excelente e indispensável.
     Bons estudos!


 


 

"...first appeared in 1992 and quickly became the standard source for information about Bach's music for harpsichord and other stringed keyboard instruments. It provides introductory chapters on the development, sources, and performance of Bach's keyboard music, as well as detailed discussions of interpretation, editions, analysis, and compositional history for every work Bach wrote for harpsichord or clavichord (as well as a number of doubtful or ambiguously attributed compositions). Pianists, organists, and piano teachers will find it useful, as will music historians, music theorists, and players of other instruments such as lute and guitar whose repertory overlaps with the works discussed here.
The new edition, published in 2006, is completely revised, reflecting the great advances in Bach scholarship made during the intervening years. It includes expanded coverage of performance practice and of the Inventions and other frequently studied works. It also incorporates a thouroughly updated bibliography and revised versions of the author's completions of several fragmentary compositions, including the famous incomplete Fuga a tre soggetti from the Art of Fugue. The second edition is available in paperback and in hardcover from Routledge." Wagner College (www.wagner.edu/)










 

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Fonseca Lobo - A Hipotipose do Mundo

             A Hipotipose do Mundo       







Atualmente, tenho empregado grande parte de meu tempo na consecução tanto de um prefácio, como da crítica ou, deveria antes dizer (já que deploro a Crítica), das notas que estou a fazer, de cada capítulo de um livro de autoria dum filósofo/visionário brasileiro do início do século XIX. Digo visionário, pois que seu estilo, repleto de visões futuristas, vaticínios, prognósticos e premonições, imprimem à sua obra  um ar romanesco fabuloso, como na obra de Júlio Verne, e não poderia ser diferente, haja vista nosso filósofo ser considerado por seus biógrafos, o introdutor, em nossa terra, do romance de cunho filosófico. Só para citar um exemplo, poucos anos após o advento da lâmpada incandescente de Edison, (1879) nosso cientista precognitivo sentenciou que um dia veríamos, como que encerrada em globo de cristal, a luz solar, a substituir a luz do gás, azeite e velas. Não referiu a ampola cujo oxigênio fora evacuado de seu interior e dotada de filamento de carvão, como a de Edison, muito menos à lâmpada de arco voltaico de H. Davy, (1800) contemporânea daquela e igualmente emissora de fortes ondas de calor (3700 Graus Celsius) posto que o autor visionário afirmasse em outro livro, a qualidade não depascente da luz solar no vácuo, ou seja, no ambiente em que estaria "encapsulada" naquele momento, portanto, quando descreve um globo de cristal (ou ampola sem filamentos) a emitir luz fria capaz de iluminar ambientes inteiros, estava referindo, a meu ver, (e só pode ser isto, já que não há até o presente momento, do ano 2011, nenhuma outra forma de emissão de luz fria) aos modernos Light Emitting Diode (diodos semi condutores) ou seja, pequenas ampolas transparentes a emitir luz fria e, atualmente, amplamente utilizadas na iluminação de ambientes. Se bem que já existe, embora ainda em pesquisa, a luz de óxido de zinco, que na verdade é também uma fonte de luz fria em estado sólido "branca, brilhante, agradável ao olho humano e adequada à ilminação de qualquer tipo de ambiente... Os pesquisadores estão produzindo luz branca centrada na parte verde do espectro eletromagnético aplicando um composto à base de enxofre sobre um preparado feito com nanopartículas de óxido de zinco e de fósforo. O fósforo converte as freqüências excitadas de um LED que emite luz na faixa do ultravioleta em uma luz branca e brilhante."

    Em outra visão mais, digamos, audaciosa, nosso herói afirma que "Dominará, em pleno vigor, a eletricidade como também outra força ainda incipiente ou não conhecida. As fotografias, aperfeiçoadas e com o auxílio dessas forças, retratarão de país a país, as pessoas e as falas, palavra por palavra, ficando assim estabelecida a ubiquação real do pensamento". Ora, a este enunciado, alguns de seus biógrafos atribuem a premonição da invenção da televisão, o que me parece medianamente correto quando se analisa, em particular, a afirmativa que "a fotografia aperfeiçoada (lembremos que já existia o cinema de Antoine Lumière, de 1895, baseado no cinetoscópio de Edison de 1891) e através da eletricidade retrataria, em todo o mundo, as imagens e o som". Só um pequeno detalhe faz esta visão afastar-se da invenção da Televisão propriamente dita, como a conhecemos nos dias de hoje: A inclusão do vocábulo "Ubiquação". O termo "ubiquação do pensamento", utilizado pelo filósofo, se o analisarmos com imparcialidade e autonomia crítica, muda totalmente o objeto de sua previsão. Vejamos: em qualquer dicionário o verbete Ubiquação é definido como a "Faculdade de estar presente em vários lugares ao mesmo tempo". Bem, digamos que, estando a televisão em pleno gozo e execução desta onipresença num acontecimento internacional como por exemplo, numa corrida de carros fórmula um ou, numa copa mundial de futebol, pergunto: Onde está a ubiquidade do pensamento nestes eventos meramente esportivos e futebolísticos? Como resposta digo que "não há ubiquidade de idéias (conhecimento) nestes casos".
   A forma atual de difusão de imagem e de som através da eletricidade, com perfeita ubiquação do pensamento, ou seja, com ênfase na difusão do conhecimento humano, a meu ver, (neste caso singularíssimo) não sendo realmente essa a premissa da Televisão, só pode ser, e creio ser esta idéia a mais exata, a própria rede mundial de computadores. O objeto das visões do cientista filósofo, portanto, só poderia ser a atual Internet, que se utiliza tanto da imagem como do som, com o nobre fim da ubiquação do pensamento humano (pelo menos em tese). Em resumo: imagens, sons e idéias (pensamento) transmitidas em tempo real e com direito a feedback? Para tal acontecimento só conheço um designativo: "Realidade Virtual".
   Bom, discutir algo como a Internet mais de meio século antes de seu advento, e, quase vinte anos antes da própria Televisão é, a meu ver, simplesmente fascinante.
  Como hoje sabemos, a energia irradiante que são as ondas eletromagnéticas emitidas pelo sol, variam dentro de uma variada gama de freqüências, dentre elas o infravermelho, e para que este infravermelho se transforme em calor, é necessário que ele incida sobre uma superfície que a absorva, como a do nosso Planeta.  Ao emitir, de volta, esse infravermelho em forma de ondas de calor, o efeito estufa causado pela camada de gás carbônico preserva parte dele, aquecendo, desta forma, a atmosfera terrestre. Outra vez nosso herói visionário causa espanto, ao afirmar que a luz do sol (a luz visível) "não é, no vácuo, absolutamente depascente" (termo em desuso mas, muito empregado à época) "e que, somente ao adentrar a atmosfera terrestre adquire esta característica".
Ora, com esta afirmativa, consignou formalmente e com muita propriedade científica, a estrutura material da luz, e foi mais além, afirmando que ela (a luz) como matéria, sofreria os efeitos gravitacionais de grandes corpos selestes, asseverando que chegaria ao Planeta Terra de forma angular, Angular? É, desta forma está provado que nosso sábio antecipou-se em 14 anos à comprovação, pela equipe de Einstein, do  enunciado: "a luz varia nas proximidades das grandes massas celestes e força e matéria são uma mesma cousa". Que ocorreu em 29 de maio de 1919. Lê-se em "Há Dialetos no Brasil? Fatores da Unidade política da América Portuguesa - Um Cearense Precursor de Einstein", de Amora Maciel: "Eddington diz que, para Einstein, o espaço é abstração, é convencional, sendo que pela Teoria Especial da Relatividade, surgida em 1905, o tempo local era o tempo para o observador móvel e que não existia o chamado tempo real, absoluto. A.S.Eddington escreveu ainda que a combinação dos espaços e tempos locais, em um teto de quatro dimensões, foi obra de Minkoswski, em 1908, e que em 1913 Einstein venceu todos os obstáculos, para, afinal, em 1915, publicar a sua Teoria Geral, que somente chegou à Inglaterra um ou dois anos após (1916 ou 1917), constituindo, assim, o objeto principal da obra do mencionado catedrático de Mecânica. Enquanto isso, já em 1907, no Ceará (Brasil), estava concluído o alentado trabalho do pensador cearense João Miguel da Fonseca Lobo, o qual lhe custou 40 anos de meditação".
   Em um de seus livros, Fragmentos de Filosofia Natural e Especulativa, lê-se: “Que é o Tempo? Uma ficção, sem correspondente na realidade. Não existe Tempo. A Eternidade não tem passado e não tem futuro; é só o presente. Não tem ontem nem amanhã. Hoje somente. As cousas desenvolvem-se simultaneamente no infinito..."
   Não podemos esquecer que o grande Einstein fora doutor em Filosofia, pela universidade de Zurich, por volta da época em que nosso herói publicava, na Europa, suas teorias, em livro cuja primeira edição rapidamente foi esgotada. Nada mais natural afirmar que o jovem e brilhante Einstein estivesse sempre "antenado" às teorias filosóficas e científicas da época não? Talvez, e aí vai uma mera especulação: Teria o Pai da Teoria de Relatividade lido as teorias de nosso cientista Cearense? Creio que é possível sim, afinal, um homem de elevada cultura, detentor de um cérebro extraordinário como Einstein, deveria, com naturalidade, devorar com ânsia intelectual, toda produção filosófico-científica de sua época. Tanto mais aquela publicada tão perto de si, por um filósofo, cientista e, Judeu.
  Bem amigos, logo que consiga concluir a pequena revisão crítica do livro "A Hipotipose do Mundo", de João Miguel da Fonseca Lobo que está a me ferver os miolos, na tentativa de levá-la a bom termo, e após sua necessária publicação, estarei, imediatamente disponibilizando-a, tanto em meu blog pessoal, o www.pianoclassico.org como em diversos outros sites da Web, naturalmente de forma totalmente graciosa, como é nosso costume e nossa filosofia, mesmo porque, como todos sabem, deploramos a tal Lei de Copyright, e vamos mais além, ao afirmar, estóicos que, “nenhuma forma de arte e cultura pode ser taxada ou a ela tributada qualquer vantagem financeira através dos desprezíveis direitos autorais”.

*Texto originalmente publicado na Coluna Quiáltera, assinada por lobão n'O Pensador Selvagem


   No momento, eis aí, disponibilizado para download, no formato Word, o livro "Hipotipose do Mundo" de João Miguel da Fonseca Lobo, extamente como está na sua ultima edição, sem nenhuma alteração. Para baixá-lo, clique no ícone de download ao lado da capa (eletrônica) e boa leitura.
   Lembramos que aqui mesmo, no pianoclassico, já está disponibilizado outro livro do mesmo autor: Jesus Cristo e Maria Madalena, uma Lenda Judaica" em pdf, para baixá-lo Clique Aqui



                                                                                                                                  Gold Séries                

quarta-feira, 10 de março de 2010

Biografias - Os Cem Homens que Mudaram a História

Os Cem Homens que Mudaram A História








   SEMPRE TIVE VERDADEIRA FASCINAÇÃO POR BIOGRAFIAS, DESDE MINHA MENINICE.

   Ler sobre a vida de homens diferentes da maioria de nós. Homens que mudaram a História, que a engrandeceram com suas contribuições, que, enfim, dignificaram um pouco mais a vil e muito atrasada humana condição, sempre me encheu de muito prazer e orgulho. Orgulho que sinto até hoje simplesmente por compartilhar a condição humana com esses homens que, no mais, são iguais a todos nós. Aquela diferenciação que citei no início, é apenas aparente, quando se lê uma boa e honesta biografia vê-se que são todos cheios da "divina" condição humana.   Erram, e erram muito mais que acertam, falham, fracassam, são subjugados, escarnecidos e desprezados e, no entanto, sempre auferem forças, de uma fonte maior, que lhes fornece  perseverança e tenacidade sobre-humanas! Muito me orgulha, até hoje, ler as biografias de meu avô e de meu Bisavô. Vê-lo numa enciclopédia me enche da humana vaidade...

  Como não poderia deixar de ser, há tempos planejo a postagem de algumas biografias aqui no piano clássico, no inicio não sabia bem como fazê-lo, como não gosto muito de encher o blog com escritos, nem meus, escritor bissexto que sou, nem de outrem, vi-me num natural impasse: Como adicionar biografias a um blog eminentemente MP3? Aliás, disso já fomos, inclusive depreciativamente, taxados, mas isso no início da vidinha do piano clássico, hoje, com o respeito e admiração que gozamos de nossos leitores e confrades em grande parte do mundo e em toda a web, como provam os mecanismo da propia Google, já não mais nos taxam disso ou daquilo, quando muito o que se recebe são elogios rasgados à nossa pessoa e ao blog, coisa a qual não damos qualquer valor, diga-se de passagem. Bem, deixemos isso para lá, afinal o próprio autor da referida crítica é hoje, um de nossos parceiros!
 
  Foi após alguns meses de planejamento para esta postagem, que nos ocorreu o que sempre foi o óbvio: Como todos sabemos, temos aqui no piano clássico três anexos, a Sala de Exposições (pictures), a Sala de Recitais Conservatory Piano Clássico (Auditorium) e a Rádio Piano, esta, na verdade, uma grande página de podcast. Ora, lugar perfeito para edição de biografias, desde que fossem faladas ao invés de escritas.
 
  Iniciamos uma árdua busca por biografias faladas (interpretadas) por locutores, tarefa ingrata, mas, como Deus sustém os que perseveram, acabamos nos deparando, após muita labuta, com um excepcional E - Book de biografias: "Os Cem Homens Que Mudaram a História", magnificamente interpretado, com textos curtos, claros e sucintos. O ideal para quem deseja iniciar a leitura sobre certo personagem, sem falar que, sendo altamente didático, presta-se perfeitamente como auxiliar para alunos das séries iniciais e medianas da vida estudantil, (nem sei como se divide atualmente, no meu tempo era Primário + Exame de Admissão + Ginásio + Científico + Vestibular = Cidadão mal e parcamente esclarecido). Ouvir qualquer uma dessas jóias que disponibilizamos, é como aquela história do biscoito(sei lá qual): Impossível comer só um. Você ouve a primeira e quer ouvir todas...

   Bem amigos, agora é só você clicar na imagem acima e ser direcionado para a Rádio Piano, lá, é só clicar no player que escolher, para ouvir a biografia que quiser, há também a opção de download, logo abaixo dos players.

  Aproveite o passeio e veja também as antigas comédias do Rádio Brasileiro, programas de auditório, rádios-novela, comédias, propagandas antigas e etc. tudo isso na velha e boa Rádio piano clássico.
   
 Forte abraço!





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sábado, 22 de agosto de 2009

Stephen Hawking







Stephen Hawking
O Universo numa Casca de Noz
Uma Breve História do Tempo
































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---Mais dois volumes passam a integrar nossa humilde biblioteca, O Universo Numa Casca de Noz e Uma Breve História do Tempo, ambos do grande físico Britânico Stephen Hawking.
"Os principais campos de pesquisa de Hawking são cosmologia teórica e gravidade quântica. Em 1971, em colaboração com Roger Penrose, ele provou o primeiro de muitos teoremas de singularidade; tais teoremas fornecem um conjunto de condições suficientes para a existência de uma singularidade no espaço-tempo. Este trabalho demonstra que, longe de serem curiosidades matemáticas que aparecem apenas em casos especiais, singularidades são uma característica genérica da relatividade geral.

Hawking também sugeriu que, após o Big Bang, primordiais ou miniburacos negros foram formados. Com Bardeen e Carter, ele propôs as quatro leis da mecânica de buraco negro, fazendo uma analogia com termodinâmica. Em 1974, ele calculou que buracos negros deveriam, termicamente, criar ou emitir partículas subatômicas, conhecidas como radiação Hawking, além disso, também demonstrou a possível existência de miniburacos negros. Hawking também participou dos primeiros desenvolvimentos da teoria da inflação cósmica no início da década 80 com outros físicos como Alan Guth, Andrei Linde e Paul J. Steinhardt, teoria que tinha como proposta a solução dos principais problemas do modelo padrão do Big Bang.O asteróide 7672 Hawking é assim chamado em sua homenagem."

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