Coletânea de 50 Livros de Estudos progressivos para Piano (330 MB) dos célebres autores, Berens, Bergmuller, Czerny, Gurlitt, Hanon, Heller, Pischna, Wieck, Moszkowski só para citar alguns.
Partituras didáticas que, absolutamente, não podem faltar na biblioteca do aluno de piano, desde o nível mais elementar, época do rude martelar das teclas, até os anos da formação superior, quando desenvolvemos o virtuosismo ou, descobrimos que não o possuímos...
De qualquer forma, obra cara mas necessária ao aluno deste magnífico Instrumento, e, graças à Santa Internet, podemos aqui compartilhar de forma totalmente graciosa.
Esta postagem atende ao pedido de nosso leitor Mukul, ao qual prometemos postar tanto mp3 como partituras de Moszkowski, e como promessa é dívida...
Vivo dizendo que não gosto de coletâneas, por isso e por aquilo outro, entretanto, parece que o piano clássico está abarrotado delas. Juro que não vou dizer que esta é muito boa, que os estilos são iguais, que pertencem a mesma escola, que os compositores têm tudo a ver uns com os outros e só por isso merece ser editada...
Na verdade é uma coletânea maravilhosamente amena e excelente para ser ouvida num belo e preguiçoso domingo. E por falar em preguiça, é ela mesma que está a impedir-me de levar a bom termo o Editorial de Hoje, portanto, nem começarei, pois é bem provável que durma bem no meio dele. E por falar em dormir... Estou ouvindo um Leitor ressonando?
Bem, de qualquer forma, nada melhor que um belo e preguiçoso domingo, um despertar bem demorado, daqueles em que abrimos apenas um olho, depois o outro, fecha-se tudo novamente e, só com muita força de vontade é que se desperta realmente. E depois do cafezinho da manhã, bem depois, uma bela poltrona, ou algumas almofadas ao chão, uma boa vitrola, e aí sim, ouve-se com enorme satisfação Chopin, Brahms... Mesmo que seja numa coletânea, mas essa é muito boa de fato, e sei que todos adorarão.
Portanto, encerrando o Editorial de Domingo sem editorial, deixo-vos na companhia da fabulosa música desses tres gênios, Frederic Chopin; Johannes Brahms e Cesar Franck!
Boa audição, bom domingo e roguemos a proteção das superiores entidades que sempre se dignam assistir-nos. Muito boa semana e
Forte abraço!
Disc: 1 Johannes Brahms: Sonata for Cello and Piano in F major Op. 99 Johannes Brahms: Sonata for Cello & Piano in E minor, Op. 38 1. I - Allegro non troppo 2. II - Allegretto quasi Menuetto 3. III - Allegro 4. I - Allegro vivace 5. II - Adagio affettuoso 6. III - Allegro passionato 7. IV - Allegro molto Disc: 2 Frederic Chopin: Sonata for Cello and Piano in G minor Op. 65 Cesar Franck: Sonata for Violin and Piano in A 1. I. Allegro moderato 2. II. Scherzo (Allegro con brio) 3. III. Largo 4. IV. Finale (Allegro) 5. I. Allegretto ben moderato 6. II. Allegro 7. III. Recitativo - Fantasia (Ben moderato - Molto lento) 8. IV. Allegretto poco mosso
Johannes Brahms / Joseph Joachim - Hungarian Danses
Hungarian Dances for Violin and Piano (arr. Joseph Joachim) 01 - No.1 in G minor 02 - No.2 in D minor 03 - No.3 in F major 04 - No.4 in B minor 05 - No.5 in G minor 06 - No.6 in D major 07 - No.7 in A major 08 - No.8 in A minor 09 - No.9 in E minor 10 - No.10 in F major 11 - No.11 in D minor 12 - No.12 in D minor 13 - No.13 in D major 14 - No.14 in D minor 15 - No.15 in A major 16 - No.16 in G minor 17 - No.17 in F sharp minor 18 - No.18 in D major 19 - No.19 in A minor 20 - No.20 in D minor 21 - No.21 in E minor
Joachim, Joseph 22 - Andantino in A minor 23 - Romance in B flat major
Drei Intermezzi, op.117: No.1: Andante moderato No.2: Andante non troppo No.3: Andante con moto
Klavierstücke, op.118: 1. Intermezzo: Allegro non assai 2. Intermezzo: Andante teneramente 3. Ballade: Allegro energico 4. Intermezzo: Allegretto un poco agitato 5. Romanze: Andante 6. Intermezzo: Andante, largo e mesto
Klavierstücke, op.119: 1. Intermezzo: Adagio 2. Intermezzo: Andantino un poco agitato 3. Intermezzo: Grazioso e giocoso 4. Rhapsodie: Allegro risoluto
Tristão e Isolda Sobre as Ondas Ave Maria de Schubert
Side 1: 01 Ich bin’s, Ich bin’s (Acto III, Escena 2ª)
Side 2: 02 Mild und Leise (Acto III, Escena 3ª)
Side 1 01 Serenata (Riccardo Drigo) 02 Canción india, de la opera “Sadko” (Rimski-Korsakov) 03 Serenata (Franz Schubert) 04 Largo, de la “Sinfonía nº 9” (Anton Dvorak) 05 Sobre las olas, vals (Juventino Rosas) 06 Romanza sin palabras (P.I. Tchaikovsky)
Side 2 07 La golondrina (Narciso Serradell) 08 Ave María (Franz Schubert) 09 Viejas melodías (Stephen Foster) 10 Canción de cuna (Johannes Brahms) 11 Andante cantabile, del “Cuarteto Op. 11” (P.I. Tchaikowsky) 12 Intermezzo sinfónico, de la opera “Cavalleria Rusticana” (Piero Mascagni)
String Quartet No.1 in C minor, Op.51 No.1 1) 1. Allegro [10:27] 2) 2. Romanze (Poco adagio) [6:29] 3) 3. Allegretto molto moderato e comodo - Un poco più animato [8:20] 4) 4. Allegro [5:36] String Quartet No.2 in A minor, Op.51 No.2 5) 1. Allegro non troppo [12:19] 6) 2. Andante moderato [8:54] 7) 3. Quasi minuetto, moderato - Allegretto vivace [4:48] 8) 4. Finale (Allegro non assai - Più vivace) [6:39]
CD 2: String Quartet No.3 in B flat, Op.67 1) 1. Vivace [9:29] 2) 2. Andante [6:53] 3) 3. Agitato (Allegretto non troppo) [7:42] 4) 4. Poco allegretto con variazioni - Doppio movimento [9:29] Piano Quintet in F minor, Op.34 5) 1. Allegro non troppo [16:30] 6) 2. Andante, un poco adagio [8:59] 7) 3. Scherzo (Allegro) [8:00] 8) 4. Finale (poco sostenuto - Allegro non troppo) [11:05]
Não tolerava coletaneas (na minha mocidade). A verdade é que há algumas odiosas realmente. Gravadoras de gabarito não relutavam em unir num só disco, compositores de época, estilo e Escola totalmente diversas, e o pior, como o espaço de apenas um vinil é muito pequeno, geralmente gravava-se só um movimento de determinada peça, geralmente a Abertura.
Coisa tão sem sentido como ouvir-se um Prelúdio sem a Fuga, uma espécie de tortura japonesa, não, é pior ainda (creio). Ainda admitia Villa-Lobos + Ginastera ou Debussy + Ravel, só pra citar alguns exemplos, nem J.S.Bach + Handel jamais aceitei (por motivos óbvios). JohannPachelbel + J.S.Bach talves aceitasse, mas não me lembro de ter visto tal coletanea. Agora, misturar Barroco com Classicismo, Romantismo com Impressionismo, liquidificar tudo e servir inescrupulosamente como belo manjar...
Os tempos mudam, as pessoas mudam, mudam as coletaneas, eu também mudei. Eis aí uma ótimacoletanea, o ruim é que quando vai começando, acaba!
De qualquer forma, obra cara mas necessária ao aluno deste magnífico Instrumento, e, graças à Santa Internet, podemos aqui compartilhar de forma totalmente graciosa.
