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segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Zequinha de Abreu - Reposted



                       Reposted                     











 ...de repente  fui transportado ao passado, aos meus tempos de menino, àquela enorme caixa preta, cujo interior encerrava um magnífico Scandalli escarlate, repleto de detalhes dourados e prateados, com um lindo teclado em tonalidade marfim de um lado, e do outro, uma galeria de nada menos que cento e vinte botões de um negro profundamente brilhante. Separados por um indescritível  fole encarnado rutilante, tendo em cada um de seus plissados, a arredondar-lhe os cantos, um lindo contorno de metal prateado, conferindo-lhe nobreza e dignidade... Read more: http://www.pianoclassico.org/2009/10/zequinha-de-abreu.html





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                                                                 Rare Collection                                                                


sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

The London Horn Sound

                The London Horn Sound                     
















Escola Anormal II

   Consiste, este magnífico instrumento de angelical sonoridade, de um tubo metalico com quase quatro metros de comprimento, enrolado em círculos sobre si mesmo, a fim de que possa ser manipulado e executado com relativa facilidade pelo músico, o trompista. Dotado de chaves, estas são acionadas pela mão esquerda do músico, enquanto a direita controla a intensidade de ar que percorre o instrumento. Este enorme tubo de metal habilmente enrolado, tem, numa extremidade o bocal, a embocadura propriamente dita, noutra, o pavilhão, por onde sai o som, amplificado pela sua natural conformação em forma de campânula. A Wikipédia dá a seguinte descrição sobre este maravilhoso instrumento e a forma de executá-lo: " ...é pela ação conjunta das chaves, da mão direita no interior da campânula, e do sopro (e, às vezes, sucção) do trompista que as notas são produzidas em diferentes alturas e timbres. É um instrumento dificílimo de tocar: o trompista não só tem que ter um ouvido afinadíssimo e saber solfejar com precisão, como também tem que ter uma coordenação motora perfeita para controlar os músculos da mão direita e a própria respiração.
 O timbre da trompa é o mais rico em harmônicos, assemelhando-se muito à voz humana. A mão dentro da campana permite uma enorme variedade de timbres.
 Trompas aparecem nas 10 últimas sinfonias de Haydn e Mozart, em todas as 9 de Beethoven, nas 4 de Schumann, nas 4 de Brahms, nas 6 de Tchaikovsky, nas 9 completas de Mahler. A partitura da Segunda Sinfonia de Mahler exige dez trompas".
   Hoje, ilustrando a apresentação deste sofisticado instrumento de sopro da familia dos metais, uma excelente coletânea de populares e clássicos populares (...) todos executados através da Trompa, este sublime, angelical, belíssimo e esquisito instrumento. Nesta postagem, a estrela é, portanto, a Trompa, daí justificar-se a coletânea (...) extranhamente composta de música erudita mesclada com  popular, verdadeira diabrura da London Horn Sound, entabulada pelo competente Geoffrey Simon. Ouçamos.
01 Titanic Fantasy for horn ensemble
Composed by James Horner
with Stephen Henderson
Conducted by Geoffrey Simon

02 La danza. Tarantella Napolitana ("Già la luna è in mezzo al mare"), for voice & piano (Soirées musicales)
Composed by Gioachino Rossini
Conducted by Geoffrey Simon

03 Hänsel und Gretel, opera Evening Prayer
Composed by Engelbert Humperdinck
Conducted by Geoffrey Simon

04 Tico-Tico no Fubá, for voice & ensemble
Composed by Zequinha de Abreu
with Christopher Laurence, Stephen Henderson
Conducted by Geoffrey Simon

05 Horn Concerto No. 4 in E flat major, K. 495 Rondo
Composed by Wolfgang Amadeus Mozart
Conducted by Geoffrey Simon

06 Le carnival romain (Roman Carnival Overture), ouverture catactéristique for orchestra, H.95 (Op. 9)
Composed by Hector Berlioz
with William Lockhart, Gary Kettel, Frank Ricotti
Conducted by Geoffrey Simon

07 Stardust
Composed by Hoagy Carmichael
Conducted by Geoffrey Simon

08 Solomon, oratorio, HWV 67 Arrival of the Queen of Sheba
Composed by George Frideric Handel
Conducted by Geoffrey Simon

09 Here's That Rainy Day
Composed by James ("Jimmy") Van Heusen
with Christopher Laurence
Conducted by Geoffrey Simon

10 Overture: Ruslan and Ludmilla
Composed by Mikhail Glinka
Conducted by Geoffrey Simon

11 Tristan und Isolde, opera, WWV 90 Prelude
Composed by Richard Wagner
with William Lockhart
Conducted by Geoffrey Simon

12 Bohemian Rhapsody
Composed by Freddie Mercury
Conducted by Geoffrey Simon

13 Caravan
Composed by Duke Ellington, Juan Tizol
with Christopher Laurence
Conducted by Geoffrey Simon


xava





                                                                                                                                                             

sábado, 24 de outubro de 2009

Zequinha de Abreu

Editorial de Domingo

Zequinha de Abreu                                                                                





   Certa vez declarei aqui mesmo no piano clássico que hoje em dia, só nas horas da angustia e da saudade ouso escrever minhas bobagens e soltá-las ao vento, em busca de vossos ouvidos amistosos e complacentes. Poupando-vos, no mais das vezes, dessas coisinhas tão insignificantes. Insignificantes como gotinhas de lágrimas que se agigantam quando de nossas faces rolam, parecendo oceanos imensuráveis...
   Quando menino, lá em casa, ou melhor, no Conservatório Leonie Ehret, éramos levados a tudo estudar: Piano, Violino, Flauta e até Acordeom, isso na música, pois também aprendíamos Desenho, Pintura (todas as Escolas),  e até Artesanato, praticava-se um bocado,  de tudo  um pouco. Mas, tudo isso, só o fazíamos se nos desse prazer. Era essa a lei, essa a ordem única, tudo por amor ao Belo, ao Transcendental, à Arte, ao Pensamento. Cultuávamos o pensar, e, por excelência o livre-pensar.                                                                                                                                                         

   Agora, cada um que escolhesse o que quisesse para se especializar e rumasse seu caminho. Escolhi o meu, todos sabem, mas, não sem passar por essas generalidades que citei acima, inclusive o Acordeom. Sim, o velho Acordeom pra mim sempre fôra uma brincadeira de muito mau gosto, naquele tempo estava na moda, levada aos píncaros da fama graças ao grande acordeonista Mário Mascarenhas, mas para mim, sempre foi uma brincadeira. Achava-o um troço meio desajeitado, grande demais para uma criança, (um Scandalli de 120 baixos, se não me engano, da minha mãe, que deus a tenha).
   O que mais me irritava nos Acordeons eram as teclas esquerdas, ou melhor, os botões da mão esquerda, que trazem os acordes prontinhos. Por essa época  não gostava muito da polifonia (sempre preferi o contraponto, desde pequeno). E, o tal instrumento estava fadado eternamente a polifonia pelo menos estruturalmente, já que na realidade  tive oportunidade de ouvir gente fazer verdadeiras peripécias malabarísticas. Peripécias malabarísticas contrapontísticas! Tocar uma fuga de Bach num acordeom pra mim, parece mais mágica que outra coisa! Miraculosa peripécia, diga-se.



   Pois bem, hoje, mexendo inadvertidamente em meus parcos alfarrábios, que escaparam do último auto de fé do qual foram vitimas, acabou caindo em minhas mãos a capa dum livro de Zequinha de Abreu. Partituras de Zequinha de Abreu transcritas para acordeom pelo grande Mário Mascarenhas. Pronto, era o que faltava 

 De repente  fui transportado ao passado, aos meus tempos de menino, àquela enorme caixa preta, cujo interior encerrava um magnífico Scandalli escarlate, repleto de detalhes dourados e prateados, com um lindo teclado em tonalidade marfim de um lado, e do outro, uma galeria de nada menos que cento e vinte botões de um negro profundamente brilhante. Separados por um indescritível  fole encarnado rutilante, tendo em cada um de seus plissados, a arredondar-lhe os cantos, um lindo contorno de metal prateado, conferindo-lhe nobreza e dignidade...
   Que visão elegante e nobre acabo de ter. Que sensação auspiciosa e sutil acaba de invadir todo meu ser... O que foi para mim brincadeira chula reveste-se hoje de magnitude imensurável. Ah! O que não daria para ouvir mais uma vez um mero acorde daquele tão nobre instrumento...
   Bem amigos, para ilustrar este momento, ofereço-vos Zequinha de Abreu, não através dum acordeom, mas ao piano a quatro mãos, e que mãos: Jacques Klein e Ezequiel Moreira.
   O programa é de uma sublimidade incrível, causando facilmente o fluir de uma lágrima sorrateira aos corações mais sensíveis, portanto cuidado!
   Um excelente domingo leitor amigo é o que desejamos . E mais, uma semana repleta de realizações. E que a música de Zequinha de Abreu sirva como instrumento de evocação aos bons e sublimes espíritos que tudo percebem e em tudo nos assistem!
   Um forte abraço.












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quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Jacob do Bandolim

-Jacob do Bandolim
Valsas brasileiras de antigamente (1960)













1. Arrependimento (Gastão Lamounier)
2. Aurora (Zequinha de Abreu)
3. Evocação (Eduardo Souto)
4. Flor do mal (Saudade eterna) (Santos Coelho)
5. Salões imperiais (Jacob)
6. Rapaziada do Brás (Alberto Marino)
7. Único amor (Alfredo Medeiros)
8. Glória (Bonfiglio de Oliveira)
9. Caindo das nuvens (Nabor Pires Camargo)
10. Feia (Jacob)
11. Expansiva (Ernesto Nazareth)
12. Branca (Zequinha de Abreu)






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