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sexta-feira, 10 de maio de 2013

Erik Satie - Michael Gees - ImproviSatie











1 Crepuscule matinal (de midi) 8:39
2 Seme Gnossienne 8:32
3 Danses de travers 5:31
4 1ere Gnossienne 8:37
5 Severe reprimande 5:26
6 Seul a la maison 4:11
7 Danses de travers, no. 2 2:15
8 Sur une lanterne 4:56
9 4eme Gnossienne 5:45
10 Danses de travers, no. 3 5:08
11 1ere Gymnopedie 7:29
12 No. 2, Danse cuirassee (Periode greque) 1:08
13 Gees: Die Nachtigall (Bonus Track) 7:31




segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Erik Satie e Darius Milhaud




Erik Satie e Darius Milhaud














Erik Satie
01 Gymnopédies III & I 
02 Les Aventures de Mercure 
03 La Belle Excentrique
04 Jack-In-The-Box
Darius Milhaud
05 Saudades do Brasil, Overture,  Sorocaba,  Botafogo,  Leme,  Copacabana,  Ipanema,Gávea,Corcovado,Tijuca,  Sumaré,  Paineiras,  Laranjeiras, Paysandú



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domingo, 28 de novembro de 2010

Ximo Tebar - Erik Satie

                Celebrating Erik Satie                            



















01. Gnossienne 3
02. Idylle
03. Gymnopedie 1
04. Embryons Desseaches
05. Croquis et Agaceries D'un Gros Bonhomme en Bois
06. En Habit de Chaeval
07. Airs a Faire Fuir 2
08. Veritables Preludes Flasques (Pour Un Chien) 2
09. Gnossienne 1
10. A Solas con Satie.




   *Sobre o magnífico Erik Satie, escrevi certa feita: Há músicas que impressionam logo na primeira audição, penetrando profundamente o espírito e a mente do ouvinte. Impressionando-o talvez, como a uma anêmona-do-mar, segundo o filósofo poeta John Cowper Powys, estando seus tentáculos abertos e receptivos  ao encontrar um semelhante ser, em idéias e sentimentos (a anêmona, naturalmente).

     Debussy  afirmava que a música deve abalar, comover, perturbar, enfim, impressionar o ouvinte logo de saída. Na minha mocidade, essa coisa potencializada ao infinito ocorria com certa freqüência. Para deleite meu, ocorreu durante a primeira audição que tive da música de Érik Satie, logo nas primeiras frases, executada que foi por alguém cuja memória no momento me foge, mas que certamente foi um excelente pianista, pelo que me fez sentir.  Registrei, na época, que sentira uma espécie de explosão interior a romper cursos sangüíneos ocultos e perigosos. Agora a pouco (alguns meses) após uma visita a um velho amigo, pianista, assentei em minhas notas pessoais após ouví-lo tocar a Ginopédia 01: “Senti, num breve momento, aquela explosão interior de outrora, as mesmas artérias rompidas, a jorrar... O coração pulsando firme, encantado com aquela deslumbrante viagem astral que me conduziu a um passado distante..." Bem, não é preciso dizer que tenho grande admiração pelo inspirado compositor.

   Quanto à vida do grande pianista, está consignado na História da Música que a crítica sempre lhe torceu o empinado nariz, tachando-o de "medíocre" pela falta de recursos técnicos e ausência de virtuosismo. Tendo sua genialidade reconhecida tão somente por uns poucos amigos, como Debussy, Ravel e até Picasso, o pintor (que minoria heim?). Érik Satie, criador do ragtime, da música ambiente, precursor do minimalismo e do surrealismo, na música, foi realmente, durante sua conturbada existência, compreendido somente por uns poucos, porém, iguais no gênio.

   Fato interessante de sua vida foi ter abandonado a Ordre de la Rose-Croix Catholique  du Temple et du Graal, onde foi Mestre de Capela, para fundar sua própria igreja, a Eglise Métropolitaine d'Art de Jésus Conducteur, que, dizem, foi ele próprio seu único membro, tendo  excomungado, entretanto, todos que dele discordaram. É, o cara era louco, condição sem a qual não se pode desenvolver a genialidade artística, creio!

   Bem, muitos, hoje em dia, são os que interpretam Erik Satie em seus recitais, e é de difícil execução sua música, apesar de filha de um "medíocre", como quis, outrora, a crítica desespecializada, no entanto,  a profundidade expressiva da obra do grande compositor exige do músico que se atreva a executá-la, um bocado de sensibilidade aliada à grande capacidade de interpretação, que, só virtuoses costumam possuir.

   Dentre os excelentes que se atreveram interpretar Érik Sátie, com muita propriedade, como Stephane Guinsburg; Robin Bowman; F.Larrard; C.Mansi; Richard Anatone; Kaila Rochelle; Andreas Pfaul; só para citar alguns, tenho especial predileção por Branca Parllic que, parece-me, consegue assimilar algo a mais da personalidade de Erik Sátie, principalmente naquelas peças de sentido místico mais ecentuadas. Na parte, digamos, mais graciosa da obra de Satie, não podemos esquecer da leitura de Jean-Pierre Armengaud, que, a meu ver, sintetiza de forma particularíssima essa atmosfera. Quando uso o termo "atrever-se" a interpretar Sátie, não estou, absolutamente a diminuir nenhum pianista, antes, estou unicamente a reconhecer a genialidade criativa do compositor, cujas frases e construções mais simples são recheadas de sentimentos ocultos de difícil expressão.  A Ginopédia n. 01, só para citar um exemplo, é de construção tão simples que quase não resiste à uma análise estrutural, entretanto, de tão difícil execução que, se o amigo leitor não for pianista, ouvindo alguns dos músicos acima citados e atentando em cada qual sua personalíssima interpretação, verá, com claridade, o que afirmo. 
   Bem, Érik Sátie é mais um exemplo, entre muitos, da falta de reconhecimento e isolamento impingido pela Crítica de cada época. Pelo menos é reconfortante saber que a tal Crítica jamais resiste ao tempo. E afinal, vence o talento, sobrepujando-a. É, parece que o ideal filosófico da vitória do bem contra o mal se realiza, pelo menos na música.
  Forte abraço.


Obs.:Para baixar mais Erik Satie, ide ao Índice de Música Erudita.


(*)  Artigo originalmente editado n'O Pensador Selvagem,  na coluna Quiáltera  , assinada por lobão.
  Clique e conheça o excelente OPS!







xava


                                                                                                                                                          

sábado, 27 de março de 2010

Erik Satie - Melodies et Chansons

Melodies et Chansons                                                       





















    Mais uma postagem sobre o Mestre de capela da Rosicrucian Ordre de la Rose-Croix Catholique, du Temple et du Graal, e fundador da  L'Eglise Métropolitaine d'Art de Jésus Conducteur, Erik Satie.
    Desta vez através das magníficas interpretações de Anne-Sophie Schmidt e Jean Pierre Armengaud.

   Visite a Página Erik Satie aqui no piano e conheça outros intérpretes do grande compositor Francês, ou, clique acima da imagem do pianista situada no alto da barra lateral à direita desta Página e ouça on line algumas peças do grande músico, interprertadas por J. Delescluse, Juliette e Angélica Leutwiller.




Trois Poèmes D'Amour 
01 - Ne Suis Que Grain De Sable
02 - Suis Chauve De Naissance
03 - Ta Parure Est Secrète 

Trois Mélodies De 1916 
04 - La Statue De Bronze
05 - Daphénéo
06 - Le Chapelier 

Trois Autres Mélodies De 1886 
07 - Les Anges
08 - Élégie
09 - Sylvie

10 - Tendrement 
11 - J'Avais Un Ami 

Ludions 
12 - Air Du Rat
13 - Spleen
14 - La Grenouille Américaine
15 - Air Du Poète
16 - Chanson Du Chat 

Petit Recueil Des Fêtes 
17 - Le Picador Est Mort
18 - Sorcière
19 - Enfant-Martyre
20 - Air Fantôme 

Trois Mélodies De 1886 
21 - Les Fleurs
22 - Chanson
23 - Chanson Médiévale
24 - Hymne Pour Le "Salut Drapeau" 

Quatre Petites Mélodies 
25 - Élégie
26 - Danseuse
27 - Chanson À Boire
28 - Adieu

29 - Le Veuf 
30 - Je Te Veux 

Trois Mélodies Sans Paroles 
31 - Rambouillet
32 - Les Oiseaux
33 - Marienbad

34 - L'Omnibus Automobile 
35 - Chez Le Docteur 
36 - Un Diner À L'Élysée 
37 - Allons-Y-Chochotte 
38 - La Diva De L'Empire 

Anne-Sophie Schmidt - Soprano 
Jean-Pierre Armengaud - Piano




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llahtrecnoceht

quinta-feira, 11 de março de 2010

Érik Sátie

Alexandre Tharaud interpreta Erik Satie              























 Como diziam os romanos: De gustibus et coloribus non est diputadum, que me perdoem os latinistas de plantão mas, já vai longe meus tempos de seminário, e hoje, sequer possuo um simples dicionário latino. Bem, na verdade como todos já estão carecas de saber, deploro a Crítica e os Críticos (críticos desespecializados, como costumo chamá-los), mas, como tenho meus gostos pessoais e, tendo que expressá-los de quando em vez, tento fazê-lo da maneira mais branda e suave que posso, afinal isto aqui não é nenhum tribunal da inquisição não é?

   Primeira audição que tive de Érick Sátie, nem lembro mais o nome do pianista, como já citei em outra reportagem, foi como uma grande explosão interior, rompendo cursos sangüíneos perigosos. Até os dias hoje, dias da velhice, quando ouço qualquer músico interpretar Sátie, tenho o mesmo sentimento de outrora, em alguns, com mais intensidade do que em outros, claro, mas, sempre refaço aquela cósmica viagem. Sempre.

   Dentre os excelentes que se atreveram interpretar Érik Sátie, com muita propriedade, como Stephane Guinsburg, Robin Bowman,F.Larrard, C.Mansi, Richard Anatone, Kaila Rochelle, Andreas Pfaul, só para citar alguns, tenho especial predileção por Branca Parllic que, parece-me, consegue assimilar algo a mais da personalidade de Erik Sátie, principalmente naquelas peças de sentido místico mais ecentuadas, afinal o esoterismo sempre esteve presente em sua obra, e não podemos esquecer que Sátie foi Mestre de capela da Rosicrucian Ordre de la Rose-Croix Catholique , du Temple et du Graal,   e fundador da  L'Eglise Métropolitaine d'Art de Jésus Conducteur e, muito embora tenha sido seu único membro, excomungou todos que dele discordaram!

   O presente CD, espetacular, diga-se de passagem, faz jus ao grande Alexandre Tharaud. "New discs devoted to Erik Satie are rarities these days, as if the charm and quirkiness of his music have dulled and faded from fashion. But pianist Alexandre Tharaud's repackaging of 71 of Satie's miniatures is an ideal way of rekindling interest in this still-elusive and misunderstood figure...[The disc is] carefully planned and never dull, largely thanks to Tharaud's exquisite keyboard shading." (Andrew Clements, The Guardian, 6 February 2009)

   Sentí, num breve momento, aquela explosão interior de outrora, as mesmas artérias rompidas, a jorrar... O coração pulsando firme, encantado com aquela deslumbrante viagem astral que nos conduziu a um passado distante...    





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quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Branka Parlic interpreta Erik Satie

 
BRANKA PARLIC                                                                                                    











 







   Há músicas que impresionam logo na primeira audição, penetram  profundamente a mente e o espírito, tal qual sente uma anêmona-do-mar, segundo John Cowper Powys, estando com seus tentáculos totalmente abertos e receptivos, isso quando encontra semelhante ser (ainda de acordo com o grande filósofo poeta Powys).
 
    Já disseram, acho que foi Debussy, (não tenho mais lembrança de muita coisa, graças a Deus), que a música deve abalar, comover, perturbar, enfim, impressionar o ouvinte logo de saída.
 
   Há anos, na minha mocidade, essa coisa potencializada ao infinito, ocorria comigo com certa freqüência. Para surpresa minha, ocorreu na primeira audição de Érik Satie, na  execução da Ginopédia No. 01, não lembro mais por quem, mas, era um bom pianista...
 
   Confere a faixa 10 deste CD e vê se isso também ocorre contigo. Espero que sim!





Initiés `88 
1.Gnosienne No.1 1890 4:55
2. Gnosienne No.2 1890 2:59
3. Gnosienne No.3 1890 3:49
4. Gnosienne No.4 1891 4:14
5. Gnosienne No.5 1889 3:59
6. Gnosienne No.6 1897 1:30
7. Avant Dernieres Pensees 1915 4:24
8. Son Binocle 1914 1:30
9. Piece Froide-Danse de Travers No.2 1897 1:28
10. Gimnopedies No.1,2,3 1888 13:14 
Initiés `99 
11. Sur Un Vaisseau 1913 2:47
12. Sarabande No.1 1887 6:57
13. Ogive No.4 1886 3:44
14. Sarabande No.2 1887 6:34
15. Petite Ouvertire A Danser 1900 2:48
16. Piece Froide Air A Faire Fuir No.2 1896 3:21
17. End 0:31



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