Brasileira - Piano Music by Brazilian Women

Piano Music by Brazilian Women

Luciana Soares, piano

    

Maria Helena Rosas Fernandes
01 Prelúdio
02 Valsa

Kilza Setti
Cinco Peças sobre Mucama Bonita
03 Theme
04 Variation 1
05 Variation 2
06 Variation 3
07 Variation 4
08 Variation 5

 Adelaide Pereira da Silva
09 Valsa-Choro nº2

Suite nº2
10 Dobrado
11 Ciranda
12 Chorinho
13 Baião

 Chiquinha Gonzaga
14 Corta-Jaca
15 Meditação
16 Atraente

 Nininha Gregori
Cenas Brasileiras
17 Op. 1, História de Nêgo Véio
18 Op. 2, Mãe Preta
19 Op. 3, O Tropeiro
20 Op. 4, Festa na Lagoa
21 Op. 5, Macumba

 Maria Luiza Priolli
22 Arabesco
23 Lundu Carioca

Clarisse Leite
Suíte Nordestina
24 I. Baticum
25 II. Prece para Maria Bonita
26 III. Jagunços

 Branca Bilhar
27 Samba Sertanejo

 

Chiquinha Gonzaga

 Chiquinha Gonzaga por Clara Sverner

   Chiquinha Gonzaga, estrela de primeira grandeza, abolicionista, Republicana, fundadora da Sociedade Brasileira de Autores Teatrais. Musicou quase uma centena de peças, entre duas mil composições de todos os gêneros  populares  à época: Mazurcas, 

Choros, Serenatas, Maxixes, Fados, Quadrilhas, Polcas, Tangos, Ludus, Valsas... Um grande gênio, um grande Espírito, uma Alma realmente elevada. Trouxe em sí, para esta vida, a chama vívida dos expoentes, dos iluminados, dos transcedentes seres de luz.. 

   

     Nunca uma Estrela foi tão enchovalhada, escarnecida e maltratada, em nosso país, como esta admirável mulher. A deletéria, venenosa e nociva televisão brasileira até insinuações de homossexualismo impigiu à nossa Heroína. Como se fora uma doença ou um crime.  A tal televisão, com isso, o que conseguiu foi emporcalhar -se e,  de contrapartida, ofender os homossexuais de um modo geral.

    

   Quando se dá asas a imaginação com a mente cheia de lucubrações doidivanísticas, infantís e espúrias, como a  dos autores da tal televisão, o que resulta é isso, episódios fartos de fantasias carregadas de muito mau gosto, denotando, no mais das vezes, somente o total despreparo desses idiotas estouvados. Comparo-os a retardados de seis ou sete anos de mental  idade, nunca mais que isso...

 

       Os noveleiros que me perdoem mas, ainda não inventaram algo tão escandalosamente imbecil como uma novela televisiva brasileira. A mim, dá-me ânsia de vômito.

   

    Chiquinha Gonzaga, esta mulher séria, faleceu com mais de oitenta anos de idade, amparada pelo seu marido de quarenta e poucos anos, deixando-nos um legado maravilhosamente sublime que jamais, jamais será emporcalhado por quem quer que seja. Nós do piano clássico estamos a postos para defendê-la, sempre, desta loucura novelística nacional. Brincadeira de muito mau algúrio, e bem perigosa...

    

     Esta postagem é uma homenagem a esta estrela de imensurável grandeza, que com certeza está no Céu, ao lado do  Mestre do Conhecimento , ao lado de Maria, Deusa da Sabedoria, e do Criador, todo orgulhoso de sua bela obra em forma de Mulher!

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