---Olá caro leitor, mais um domingo, mais um dia de balanço aqui no piano clássico. E nessa semana que passou o site esteve recheado de boas postagens, a começar pelo interessantíssimo álbum Mexican Music de Jorge Reyes, sons evocativos pré-Hispânicos, postado ainda no domingo passado, com o qual demos início a uma pequena série de postagens sob música Mexicana que se encerrou com um Cd sobre a música de Juan Carrillo, músico erudito daquele país e experimentalista da música microtonal. Antes havíamos postado o disco de Silvertre Revueltas, outro compositor erudito, intitulado Música de Féria. Estes dois últimos, portanto, representantes da contemporaneidade Mexicana, enquanto aquele primeiro, do tempo das culturas Maia e Asteca. Esta foi, portanto, a semana do México aqui no piano clássico.
---Na seção Discos Raros, incluímos mais dois anos da historiografia musical brasileira no rol de nossas postagens, desta feita os anos de 1935 e 1936, como já declaramos anteriormente, pretendemos edita-la (a historiografia) até a década de mil novecentos e cinquenta, ou seja, trinta anos de música popular brasileira, devagarinho chegaremos lá, dispomos de um farto e bom material aqui, mas, falta-nos o mais importante, o tempo. O material é disponibilizado para download gratuito, como tudo o mais aqui no blog, e a boa notícia é que você não precisa esperar um download acabar para executar o próximo, não. Pois, apesar de ser gratuito, aqui você tem status de cliente Premium, diferente daqueles Sites de host que disponibilizam o material, mas cobram uma mensalidade salgada para downloads simultâneos.
Na página Discos Raros do piano clássico você faz quantos downloads simultâneos queira, sem desembolsar um único centavo para tanto. Nós arcamos com todas as despesas com muito prazer, afinal, você é nosso leitor preferencial!
---Caro amigo, temos um cem número de páginas, e, apesar da nossa especialidade ser a música, especialmente a erudita, temos ainda uma boa variedade de "capítulos" diversificados em concomitância com aquela. Basta dar uma olhadinha no menu horizontal, aquele que fica logo abaixo da figura do teclado de piano, no alto da página. Mas, muitas vezes deixamos de navegar por elas, desconhecendo o bom material que ali está editado. Por exemplo, temos uma pequena biblioteca em constante crescimento, contamos atualmente com mais de dois mil volumes, o que, admitamos, é quase nada para uma biblioteca, mas, se vamos assim devagarzinho, é porque nos interessa mais oferecer-lhe qualidade em vez de quantidade. Nesta semana postamos mais dois volumes, número tão insignificante que nem se merecia falar deles, não fosse a magnitude da obra e seu autor: O Universo numa Casca de Noz e Breve História sobre o Tempo, ambos do grande Stephen Howking. Obras que não podem faltar em nenhuma biblioteca, por mais modesta que seja, se estávamos a falhar, neste particular, estamos agora a tentar nos redimir do grave erro, ao mesmo tempo em que recitamos esse louvor em forma de homenagem ao grande físico britânico, como tributo devido.
Quanto à música erudita propriamente dita, se é que posso usar esse clichê emblemático impunemente, tivemos, durante a semana, quatro excelentes postagens, primeiramente o Cd com peças de H.I.F. Bibier, intitulado, "Sonaten-Arien-Balletti. Collegium Aureum", em seguida o "Violinkonzert -Finlandia - Tapiola" de Jean Sibélius ( Berliner Philharmoniker) que foi precedido pelo disco "Quicumque" de Urbán de Vargas, editado na página 'Música Antiga Medieval e Renascentista (outra que merece sua visita). Fechamos a série com o mais que excelente "Piano solo Music" contendo a Obra de Anton Rubinstein por Leslie Howard. Disco que muito me emociona, por remeter-me a um passado distante em que tocava com certa frequência e com muita satisfação, o grande Rubinstein. Por isso mesmo atreví-me até a postar, no rodapé da matéria, um pequeno texto em prosa, que escrevi já há alguns anos sobre um velho Essenfelder, companheiro meu de infância, sem nenhuma pretensão literária, devo advertir. Afinal, entre as coisas que definitivamente eu não sei fazer, escrever é a maior delas, como é fácil constatar.
---Bom, deixemos de conversa fiada e tratemos logo de iniciar a nova semana. Que tal dar-mos uma voltinha pelo Japão? Boa ideia não? Também adorei, a música japonesa tem uma sonoridade maravilhosamente cativante. Convite à meditação, tem a característica de fazer-nos transcender para outros estados vibracionais com muita velocidade, pelo menos é o que sucede comigo. Devo ter sido japonês noutras vidas. Bem, deixando as brincadeiras de lado, a divisão tonal da musica tradicional japonesa tem uma característica singular, ou você adere imediatamente à sua sonoridade, de coração, ou repele-a com repulsa. Repulsa essa que se esvai por completo com algumas audições posteriores, tempo suficiente para acostumar o ouvido habituado a outros timbres, à nova sensação auditiva. Superada essa fase, o ouvido passa a "entender" subliminarmente, a forma singular da melodia oriental e, desse "entendimento" nasce a verdadeira admiração. Ou isso ou você também foi japonês noutra encarnação...
Kinshi Tsuruta executa o Biwa, uma espécie de Alaúde japonês usado no acompanhamento ao canto, que no caso de "Atsumori" de Heike Monogatari chega a quase meia hora de execução. Já Katsuya Yokoyama executa o Shakuhachi, instrumento de sopro tradicional, feito com bambu, de uma sonoridade fascinante. Não deixe de fazer o download e conferir esse fenomenal Cd, tenho certeza que irá gostar, depois você me diz.
Bem, amigo leitor, desejo que tenha uma linda semana, e que todos seus sonhos se realizem imediatamente. Não é brincadeira não, apelando-se com fé, sóbria e conscientemente pela interseção dos bons espíritos, mudanças dramáticas ocorrem da noite para o dia. Qualquer dia eu conto essa história. Por ora,
Um forte abraço!
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---Na seção Discos Raros, incluímos mais dois anos da historiografia musical brasileira no rol de nossas postagens, desta feita os anos de 1935 e 1936, como já declaramos anteriormente, pretendemos edita-la (a historiografia) até a década de mil novecentos e cinquenta, ou seja, trinta anos de música popular brasileira, devagarinho chegaremos lá, dispomos de um farto e bom material aqui, mas, falta-nos o mais importante, o tempo. O material é disponibilizado para download gratuito, como tudo o mais aqui no blog, e a boa notícia é que você não precisa esperar um download acabar para executar o próximo, não. Pois, apesar de ser gratuito, aqui você tem status de cliente Premium, diferente daqueles Sites de host que disponibilizam o material, mas cobram uma mensalidade salgada para downloads simultâneos.
Na página Discos Raros do piano clássico você faz quantos downloads simultâneos queira, sem desembolsar um único centavo para tanto. Nós arcamos com todas as despesas com muito prazer, afinal, você é nosso leitor preferencial!
---Caro amigo, temos um cem número de páginas, e, apesar da nossa especialidade ser a música, especialmente a erudita, temos ainda uma boa variedade de "capítulos" diversificados em concomitância com aquela. Basta dar uma olhadinha no menu horizontal, aquele que fica logo abaixo da figura do teclado de piano, no alto da página. Mas, muitas vezes deixamos de navegar por elas, desconhecendo o bom material que ali está editado. Por exemplo, temos uma pequena biblioteca em constante crescimento, contamos atualmente com mais de dois mil volumes, o que, admitamos, é quase nada para uma biblioteca, mas, se vamos assim devagarzinho, é porque nos interessa mais oferecer-lhe qualidade em vez de quantidade. Nesta semana postamos mais dois volumes, número tão insignificante que nem se merecia falar deles, não fosse a magnitude da obra e seu autor: O Universo numa Casca de Noz e Breve História sobre o Tempo, ambos do grande Stephen Howking. Obras que não podem faltar em nenhuma biblioteca, por mais modesta que seja, se estávamos a falhar, neste particular, estamos agora a tentar nos redimir do grave erro, ao mesmo tempo em que recitamos esse louvor em forma de homenagem ao grande físico britânico, como tributo devido.
Quanto à música erudita propriamente dita, se é que posso usar esse clichê emblemático impunemente, tivemos, durante a semana, quatro excelentes postagens, primeiramente o Cd com peças de H.I.F. Bibier, intitulado, "Sonaten-Arien-Balletti. Collegium Aureum", em seguida o "Violinkonzert -Finlandia - Tapiola" de Jean Sibélius ( Berliner Philharmoniker) que foi precedido pelo disco "Quicumque" de Urbán de Vargas, editado na página 'Música Antiga Medieval e Renascentista (outra que merece sua visita). Fechamos a série com o mais que excelente "Piano solo Music" contendo a Obra de Anton Rubinstein por Leslie Howard. Disco que muito me emociona, por remeter-me a um passado distante em que tocava com certa frequência e com muita satisfação, o grande Rubinstein. Por isso mesmo atreví-me até a postar, no rodapé da matéria, um pequeno texto em prosa, que escrevi já há alguns anos sobre um velho Essenfelder, companheiro meu de infância, sem nenhuma pretensão literária, devo advertir. Afinal, entre as coisas que definitivamente eu não sei fazer, escrever é a maior delas, como é fácil constatar.
---Bom, deixemos de conversa fiada e tratemos logo de iniciar a nova semana. Que tal dar-mos uma voltinha pelo Japão? Boa ideia não? Também adorei, a música japonesa tem uma sonoridade maravilhosamente cativante. Convite à meditação, tem a característica de fazer-nos transcender para outros estados vibracionais com muita velocidade, pelo menos é o que sucede comigo. Devo ter sido japonês noutras vidas. Bem, deixando as brincadeiras de lado, a divisão tonal da musica tradicional japonesa tem uma característica singular, ou você adere imediatamente à sua sonoridade, de coração, ou repele-a com repulsa. Repulsa essa que se esvai por completo com algumas audições posteriores, tempo suficiente para acostumar o ouvido habituado a outros timbres, à nova sensação auditiva. Superada essa fase, o ouvido passa a "entender" subliminarmente, a forma singular da melodia oriental e, desse "entendimento" nasce a verdadeira admiração. Ou isso ou você também foi japonês noutra encarnação...
Kinshi Tsuruta executa o Biwa, uma espécie de Alaúde japonês usado no acompanhamento ao canto, que no caso de "Atsumori" de Heike Monogatari chega a quase meia hora de execução. Já Katsuya Yokoyama executa o Shakuhachi, instrumento de sopro tradicional, feito com bambu, de uma sonoridade fascinante. Não deixe de fazer o download e conferir esse fenomenal Cd, tenho certeza que irá gostar, depois você me diz.
Bem, amigo leitor, desejo que tenha uma linda semana, e que todos seus sonhos se realizem imediatamente. Não é brincadeira não, apelando-se com fé, sóbria e conscientemente pela interseção dos bons espíritos, mudanças dramáticas ocorrem da noite para o dia. Qualquer dia eu conto essa história. Por ora,
Um forte abraço!
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