Não existem duas interpretações idênticas, por mais que se respeitem as indicações na partitura quanto à intensidade e expressão, ao andamento, à fidelidade ao formato. Por mais que tentemos reproduzir a expressão a intenção e o pensamento do autor, o resultado é sempre único. Isso é normal e muito salutar, e é por isso que para alguns, a interpretação por Glenn Gould de J.S. Bach, por exemplo, lhes soa viril, fidedígna e virtuosíssima, verdadeiro alumbramento, fabulosa viagem astral (já ouví isso de alguém) enquanto outros, o que sentem ao ouví-lo é, antes, ânsia de vômito, por uma interpretação piegas e pouco viril, quase assexuada, insossa, ordinária e medíocre.
O problema é que certas interpretações são tão infinitamente mais extraordinárias e expressivas que a maioria, e por se distinguirem sobre maneira, acabam cerceando e aniquilando as demais, precipitando-as prematuramente em desgraça.
É o caso do exuberante (no momento não encontro outro termo) LP A Floresta do Amazonas de 1959, interpretado pela Symphony of the Air & Chorus, herdeira da lendária NBC Symphony Orchestra, conduzida pelo próprio H.Villa-Lobos tendo a especialíssima participação da soprano Bidú Sayão! Pronto, por mais que eu tente, qualquer outra interpretação me soa ordinária, vulgar, medíocre, de pouco preço. Ah, perdoem-me, não é que elas sejam nada disso, só me parecem. E só me parecem porque, realmente a interpretação da Sinfônica da NBC é única e, envolta por um halo espiritual de inexplicável glória e prestígio!
Agora, se pudermos superar esse pequeno entrave, e podemos, a interpretação de A Floresta da Amazônia pela
São Paulo Symphony Orchestra & Choir dirigida por John Neschling, tendo a especialíssima participação da bela soprano Anna Korondi, que, apesar de húngara interpreta num português fidelíssimo, podemos até sentir, nessa gravação, aquele halo de glória, aquele mesmo estilo altaneiro e soberbo. Vamos conferir?
O problema é que certas interpretações são tão infinitamente mais extraordinárias e expressivas que a maioria, e por se distinguirem sobre maneira, acabam cerceando e aniquilando as demais, precipitando-as prematuramente em desgraça.
É o caso do exuberante (no momento não encontro outro termo) LP A Floresta do Amazonas de 1959, interpretado pela Symphony of the Air & Chorus, herdeira da lendária NBC Symphony Orchestra, conduzida pelo próprio H.Villa-Lobos tendo a especialíssima participação da soprano Bidú Sayão! Pronto, por mais que eu tente, qualquer outra interpretação me soa ordinária, vulgar, medíocre, de pouco preço. Ah, perdoem-me, não é que elas sejam nada disso, só me parecem. E só me parecem porque, realmente a interpretação da Sinfônica da NBC é única e, envolta por um halo espiritual de inexplicável glória e prestígio!
Agora, se pudermos superar esse pequeno entrave, e podemos, a interpretação de A Floresta da Amazônia pela
São Paulo Symphony Orchestra & Choir dirigida por John Neschling, tendo a especialíssima participação da bela soprano Anna Korondi, que, apesar de húngara interpreta num português fidelíssimo, podemos até sentir, nessa gravação, aquele halo de glória, aquele mesmo estilo altaneiro e soberbo. Vamos conferir?
E se você quiser conhecer aquele de 1959 clique aí na capa do LP, ao lado, para ser direcionado para a página de download aqui mesmo no pianoclassico.
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Boa tarde.
ResponderExcluirO Blog é genial. Parabéns! Fiquei encantado com a boa qualidade dos posts (coisa rara no Brasil).
A apresentação do site, com aquela postura de fraternidade universal chegou a me deixar emocionado.
Pena que já me desiludi... ao tentar fazer o download de Floresta do Amazonas (BIS), constatei que o mesmo só é permitido para usuários Premium.
Enfim, fazer o quê?