sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Forest of the Amazon














     Deploro a Crítica, principalmente a Crítica (des) Especializada, todo  mundo sabe disso. Todo mundo é um termo bem abrangente, bem, digamos, muita gente que convive ou conviveu comigo, amigos músicos, parceiros, alunos...
 Crítica é mera vaidade, como costumo dizer: Larguei-a na última estação. Larguei-a por ser vanglória; por ser pura fatuidade, ostentação ridícula de coisa vã, fútil; jactância imoderada e presunção egoística, enfim, uma traquitana pesada e muito difícil de carregar, até para os asnos mais robustos.
 
 Troquei a Crítica pelas concessões, e são muito melhores, recomendo! Mas, advirto: São prerrogativas da idade, daqueles que não mais a temem; dos epicuristas estóicos, como um de'Chirico por exemplo, que nunca soube o que é o temor à Crítica, também... Negava-lhe a própria existência! Aí fica fácil, não é?  Falando sério, a interpretação da Floresta do Amazonas pela Moscow 
Radio Symphony Orchestra é simplesmente espetacular, a performance da linda soprano Renee Fleming é a que mais se aproxima da querida Bidú Sayão. Não estou falando de técnica vocal, de interpretação e etc. me refiro àquela aura, àquele halo espiritual de inexplicável glória e prestígio, que citei quando me referí à Symphony of the Air & Chorus, sucessora da lendária NBC Symphony Orchestra, em post anterior.
 
 Bem, ouçamos mais esta interpretação de A Floresta do Amazonas e, não comparemos, apenas ouçamos, com o espírito!
 

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                                                              Rare Collection                                                          

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