Mostrando postagens com marcador Musica Antiqua - Medieval - Renascentista. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Musica Antiqua - Medieval - Renascentista. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Fim do Mundo em 2012










Micayon e Naronda
Mantêm uma Palestra Noturna
com Mirdad e Este
os Avisa do Dilúvio
que Está por Vir,
Rogando-lhes que Estejam Prontos.
 
                                     


 
 
Naronda:
                Cerca da segunda hora do terceiro quarto senti que se abria a porta da minha cela e ouvi Micayon a sussurrar para mim:
                "Estás acordado, Naronda?"
                "O sono não visitou minha cela esta noite, Micayon."
                "Nem nas minhas pálpebras fez o seu ninho. E ele - achas que ele - dorme?"
                "Falas do Mestre?"
                "Já o chamas de mestre? Permita o Fado que o seja. Não poderei achar descanso enquanto não me certificar de sua identidade. Vamos procurá-lo imediatamente."
                E andando nas pontas dos pés saímos de minha cela e entramos na do Mestre. Uma réstea de luar prateado, entrando por uma fresta no alto da parede, iluminava o seu humilde leito, estendido no solo. Evidentemente não fora ocupado naquela noite. Aquele a quem procurávamos não se encontrava ali onde o buscáramos.
                Confusos, envergonhados e desapontados, estávamos para volver sobre os nossos passos, quando, subitamente, sua voz amena nos chegou aos ouvidos, antes que nossos olhos pudessem lobrigar sua graciosa figura à porta.
 
MIRDAD:
                Não vos conturbeis. Sentai-vos em paz. No cume das montanhas a noite rapidamente se dissolve em alvorada. A hora é propícia para a dissolução.
 
Micayon: (Perplexo e balbuciante)
                Perdoai-nos se somos importunos. Não dormimos a noite toda.
 
MIRDAD:
                O sono é um auto-esquecimento muito breve. Melhor é afogar a personalidade desperto do que tomar alguns goles de esquecimento em dedais de sono. Que buscáveis de Mirdad?
 
Micayon:
                Vínhamos para saber, quem sois.
 
MIRDAD:
                Entre os homens sou um deus. Quando estou em Deus sou um homem. Compreendeste Micayon?
 
Micayon:
                Dizeis uma blasfêmia.
 
MIRDAD:
                Contra o Deus de Micayon... talvez. Contra o Deus de Mirdad, jamais.
 
Micayon:
                Haverá tantos deuses como há homens para que faleis de um para Micayon e outro para Mirdad.
 
MIRDAD:
                Deus não é "muitos". Deus é único. São, porém, muitas e diversas as sombras dos homens. Enquanto os homens projetarem sombras na terra o deus de cada homem não será maior que sua sombra. Só o que não tem sombra está na luz. Só o que não tem sombra conhece o Deus único. Porque Deus é Luz, e só a Luz pode conhecer a Luz.
 
Micayon:
                Não nos faleis em enigmas. Ainda é muito fraca a nossa compreensão.
 
MIRDAD:
                Tudo é enigma para o homem que segue uma sombra, pois esse tal caminha em luz emprestada e tropeça na sua própria sombra. Quando vos tornardes flamejantes de Compreensão, já não mais projetareis sombra.
                No entanto, em breve virá a hora em que Mirdad apanhará as vossas sombras e as queimará no sol. Então aquilo que para vós é agora um enigma se iluminará em vós como uma verdade fulgurante, demasiado evidente para que necessite de explicação.
 
Micayon:
                Não nos direis quem sois? Se soubermos o vosso nome - o vosso verdadeiro nome -, vossa pátria e vossos antepassados, talvez possamos melhor compreender-vos.
 
MIRDAD:
                Oh, Micayon! É como forçar uma águia a entrar no ovo em que foi chocada o tentar acorrentar Mirdad com as vossas cadeias e vendá-lo com os vossos véus. Qual o nome que se pode dar a um homem que não está mais "na casca"? Que pátria pode conter um homem no qual o universo está nele contido? A que antepassados se pode referir um homem cujo único ancestral é Deus? Para bem me conhecerdes, Micayon, é preciso que antes conheças bem a Micayon.
 
Micayon:
                Talvez sejais um mito vestido com a aparência de um homem.
 
MIRDAD:
                Sim, algum dia dirão que Mirdad era nada mais que um mito. Mas dentro em pouco sabereis quão real é este mito - muito mais real do que qualquer realidade dos homens. o mundo agora não toma conhecimento de Mirdad. Mirdad está constantemente atento ao mundo. Em breve o mundo tomará conhecimento de Mirdad.
 
Micayon:
                Sois, por acaso, o Clandestino?
 
MIRDAD:
                Sou clandestino em toda arca que enfrenta o dilúvio da ilusão. Tomo nas minhas mãos o leme todas as vezes que o capitão pede o meu auxílio. Vossos corações, embora o não saibais, chamaram há muito tempo por mim, em alta voz. Eis-me aqui! Mirdad aqui está para guiar-vos em segurança, para que vós, por vossa vez, possais guiar o mundo para fora do maior dilúvio de que jamais se teve notícia.
 
Micayon:
                Outro dilúvio?
 
MIRDAD:
                Não para destruir a Terra, mas para trazer o Céu à Terra. Não para destruir o Homem, mas para descobrir Deus no Homem.
 
Micayon:
                O arco-íris surgiu no céu há poucos dias. Como falais de outro dilúvio?!
 
MIRDAD:
                Mais devastador do que o dilúvio de Noé será o dilúvio que já está assolando a Terra.
                Uma terra coberta de água é uma terra prenhe de promessa de Primavera. Não assim uma terra que está sendo cozida na febre de seu próprio sangue.
 
Micayon:
                Devemos então esperar pelo fim? Foi-nos dito que a vinda do Clandestino seria o sinal do fim.
 
MIRDAD:
                Não temais pela Terra. Ela é muito jovem e os seus seios transbordam. Mais gerações do que podeis contar ainda serão por ela amamentadas.
                Nem estejais ansiosos pelo Homem, o senhor da Terra, pois ele é indestrutível.
                Sim, inextinguível é o Homem. Inexaurível é o Homem. Entrará para a forja um homem e de lá sairá um deus.
                Mantende-vos firmes. Aprestai-vos. Mantende sob controle vossos olhos, vossos ouvidos e vossas línguas, de modo que vossos corações possam experimentar a fome santa que, uma vez aplacada, vos deixará saciados por toda a eternidade.
                E precisais estar saciados para dardes de comer aos famintos. Precisais estar fortes e firmes para amparardes os que vacilam e estão fracos. Precisais estar preparados para a tempestade para poderdes abrigar todos os peregrinos acossados pela tempestade. Precisais estar sempre luminosos para poderdes guiar aqueles que caminham nas trevas.
                Os fracos são uma carga pesada para os fracos. Mas para os fortes são um agradável encargo. Procurai os fracos; a sua fraqueza é vossa força.
                Os famintos são somente fome para o famintos. Mas para os saciados eles são uma benvinda descarga. Procurai os famintos; a vossa saciedade é a necessidade deles. Os cegos são uma pedra de tropeço para os cegos. São, porém, marcos miliários para os que enxergam. Procurai os cegos; as suas trevas são a vossa luz.
 
Naronda:
                Neste ponto soou a trombeta chamado para a oração da manhã.
 
MIRDAD:
                Namora faz soar mais um dia a sua trombeta, mais um milagre para vós bocejardes entre o deitar e o levantar; para encherdes os vossos estômagos e os esvaziardes, para lascardes as vossas línguas com palavras vãs, para fazerdes muitas coisas que seria melhor não fossem feitas e não fazerdes muitas que precisam ser feitas.
 
Micayon:
                Não devemos ir à oração, pois?
 
MIRDAD:
                Ide! Orai conforme vos tem sido ensinado a orar. Orai de qualquer forma - por qualquer coisa. Ide! Fazei tudo que vos tem sido ordenado fazer, até ficardes auto-ensinados e auto-dirigidos, até haverdes aprendido a fazer cada palavra uma oração e de cada ação uma oblata. Ide em paz. Mirdad tem que providenciar para que a vossa refeição matinal seja abundante e doce.




Mikhail Maimy




***














quarta-feira, 18 de novembro de 2009

...Una Danza a Sonare - Artes Instrumentales del Trecento

 ...Una Danza a Sonare                                                                       
'


















Após o download principal
baixe mais esses dois 
excelentes Cd's:
Ostinato e Phantasticus




















                                                  Lorenzo da Firenze
1. Danza sobre un ritornello
2. Che ti çova nasconder il bel volto?

Lorenzo da Firenze
3. Sento d' amor la fiamma

4. Bel fiore dança

5. Chominciamento de gioia
6. Quan je voy le duç tens venir
7. Saltarello
8. Lucente stella ch’el mio cor desfay
9. Ghaetta

Maestro Piero
10. Cavalchando chon un giovine achorto
                                                                                                                                              11. Saltarello
                                                                                                                                      Francesco Landini
                                                                                                                                  12. La bionda treccia
                                                                                                     13. Amor mi fa cantar alla Francescha
                                 













                                                                                                                                                             

sábado, 14 de novembro de 2009

Cantigas de Amor e de Amigo - Paulina Ceremuzynska

-->
Editorial de Domingo                                                                            






 '

      Vivi minha meninice envolto por seres fabulosos. Guerreiros estóicos; Imperadores bons e honestos; Lindas       princesas; Índios valentes e honrados, defensores de nossas matas nativas...                                                                                                               Meu pai era um excelente contador de histórias, depois, só muito depois, vi que nem tudo era fantasia entre as muitas histórias que dele ouvi, deitado numa confortável rede, na varanda do belo sítio Lidiane, onde nasci, na Fortaleza de antigamente. No quadrilátero formado pelas ruas Tibúrcio Cavalcante, Santos Dumont, São José (que hoje é nome de desembargador, não me lembro qual) e Joaquim Nabuco, nesse tempo, com área já bem reduzida. Me encatava quando ouvia as histórias sobre meu bisavô, homem impressionante, conhecido por teorizar sobre as idéias de Einstein antes mesmo da publicação pelo próprio físico alemão, de sua Teoria Geral da Relatividade. Questionou sobre a natureza material das partículas de luz e o conseqüente efeito gravitacional sobre as mesmas, dentre outras, isso em livro publicado na Europa mais de uma década antes do grande Einstein, segundo Guilherme Studart, o Barão de Studart, dentre outros historiadores, elegante e estranhamente chamados de Cronistas, aqui na nossa querida terrinha. Livro este que, por sinal, estou a devê-lo a meus queridos leitores, o "Fragmentos de Filosofia Natural e Especulativa". Antes, porém, tentarei postar o "Hipotipose do Mundo", logo que o formatar em PDF. Lembrando-vos que aqui no site está à disposição o "Jesus Cristo & Maria Madalena, Lenda Judaica - Traços Românticos", todos de João Miguel da Fonseca Lobo, uma reedição do século vinte e um. CLIQUE AQUI PARA CONHECÊ-LO.
    Pois bem, caro Leitor, vivi envolto com esses heróis lendários e reais, sem saber ao certo onde acabava o real e iniciava o lúdico, e era formidável, como criança, construir valores e atitudes baseados nesses conceitos, pelo menos nobres e decentes. Sim, profundamente decentes... 
    E havia tanta coisa esdrúxula acontecendo bem embaixo de nossos empinados narizes, que muitas vezes nem as percebíamos por estarem tão próximas e de maneira tão usual. Quer um exemplo?      
    No início do século passado, viveu em Fortaleza um rico proprietário de imóveis, comerciante e industrial, o Senhor Plácido de Carvalho. Ora, durante uma viagem à Itália, enamorou-se duma bela jovem, que, como conta a história, declarou ao amado seu intento de só mudar-se para o longínquo Brasil, se o fizesse a fim de morar em um grande castelo. Sem medir esforços, naturalmente amparado pelas altas somas  em dinheiro de que era possuidor, o apaixonado empresário contratou imediatamente um afamado arquiteto Italiano,  a fim de executar a planta de um majestoso castelo.    
    Imediatamente passa a construí-lo. Ricamente revestido de linda cerâmica artisticamente decorada, amplos e confortáveis salões, vastos corredores, lindos castiçais... Enfim, um verdadeiro castelo Real. Uma razoável fortuna foi gasta na consecução do bizarro sonho acalentado por sua amada que, finalmente vem ao Brasil deleitar-se em nababesca existência ao lado de seu apaixonado marido. Não é um conto de Fadas? É sim, realmente. Um conto de fadas Nordestino, real como os contos que meu pai contava...    
   Se hoje vos falo deste velho casarão é, na realidade, por ter ele demasiada importância em minha vida. Há anos, na minha meninice, dez ou doze anos de idade, treze, no máximo, estudava num colégio distante da casa de meus pais umas vinte quadras, por aí, e a dez ou menos quadras, situava-se o tal castelo, no meio do caminho da escola. Ora, pela manhã ia de carro, mas, na volta, dispensava qualquer meio de transporte, fazia questão de retornar à pé. Por essa época o castelo já estava abandonado e bem deteriorado, porém, sua opulência e majestade fascinavam-me demasiadamente. Sempre que podia entrava furtivamente por uma brecha no madeirame do muro que dava acesso aos jardins, escondia meus cadernos por ali mesmo e, emocionado, profundamente emocionado adentrava o castelo. Pra mim, nesta época, um verdadeiro castelo encantado.     
   Ora, apesar do estado lastimável em que se encontrava aquela bela construção, meus olhos de menino sonhador viam ali, reis e rainhas, nobres cavaleiros andantes, fiéis escudeiros, bela princesinha a me esperar...  E passava por lá momentos de verdadeira transcendência espiritual, verdadeiro alumbramento. E como por essa época já conhecia e admirava com sobeja, através do Conservatório Leonie Ehret, de minha mãezinha, que Deus a tenha, a música Medieval e Renascentista, aquele ambiente era o complemento ideal para minhas fantasias de menino. Na escadaria da torre, empunhando tosco pedaço de pau, era um nobre cavaleiro com sua reluzente espada prateada. Ora era um nobre taciturno a sonhar com sua amada, ora era um valente guerreiro maquinando planos para salvar sua amada cativa...   
    O belo castelo, fonte de tanta alegria para tantos quantos o conheceram mais de perto, ou mesmo para os que somente o admiravam à distância, teve sua gloriosa existência bruscamente interrompida, foi brutalmente demolido. Fruto da ignorância e indignidade humanas.    
   Demolido, deu lugar a uma dantesca construção em estilo moderno ou, futurista, sei lá, só sei que horroroso, hediondo, fruto das lucubrações mentais, certamente, de retardados...   
   Deixemos isso para lá. Lembremos apenas dos gloriosos dias de majestade do aristocrático castelo do Plácido.   
    Já que hoje abordamos este tema, aproveitamos para fazer uma postagem que ficará armazenada na página “Música Antiga Medieval e Renascentista” que por sinal já faz um tempinho que nada mais punha-mos lá. Esperamos que esta seja a primeira de uma nova série que hoje iniciamos, ou melhor, reiniciamos.        
   Neste clima de castelos, de Reis e Rainhas, Cavaleiros e Princesas, fiquem com o excelente “Cantigas de Amor e de Amigo” interpretado por Paulina Ceremuzynska, Zofia adowgiallo, Carlos Castro, Fernado Reyes e Roberto Santamaría.       
   Devemos mencionar que a foto em preto e branco acima, na qual efetuamos uma pequena e amadorística remasterização, retiramo-la do excelente BLOG DO GUILHON, o qual recomendamos a todos. E ao qual agradecemos mesmo que tardiamente, escusando-nos pela ousadia.   
    E por aqui ficamos, já o enfadamos demasiado.   
  Como sempre desejamos um formidável domingo, seguido de uma semana repleta de muito boas obras, sempre sob os auspícios das superiores entidades que em tudo nos assistem! 







 Don Denis
1. Cantiga II: A tal estado me adusse, senhor
2. Cantiga III: O que vos nunca cuidei a dizer
3. Cantiga V: Senhor fremosa, mom posso&eacut;u osmar
4. Em grave dis, Senhor, que vos ir?
5. Amigo, queredes vos ir?

Martin Codax
6. Cantiga I: Ondas do mar de Vigo
7. Cantiga II: Mandadéey comigo
8. Cantiga V: Quantas sabedes amar amigo
9. Cantiga IV: Ay Deus, se sabéora meu amigo

Don Denis
10. Cantiga VI: Non sey como me salvéa mia senhor
11. Cantiga I: Pois que vos Deus, amigo mia senhor
12. Cantiga IV: Que mui gram prazer que eu ei, senhor
13. Cantiga VII: Quix bem, amigos, e querée querrei



 ***





                                                                                                                                                                                                                                                            



quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Stefano Pando

Stefano Pando - Lute Works                                 















01 - Galliard et Sauterelle (Pierre Attaignant)
02 - Robin (anon.)
03 - Pavane Dellestarpe (Claude Gervaise)
04 - Stanes Morris Dance (anon.)
05 - Ricercar
06 - The Wind That Shakes The Barley (trad.)
07 - A Toy (anon.)
08 - My Lady Carey's Dompe (anon.)
09 - Marche Anglaise
10 - Eislein Liebstes (Hans Newsidler)
11 - The Earl Of Crawford (Peter Milne)
12 - The Earl Of Oxford's March (anon.)
13 - Almande Nonnette (anon.)
14 - Robin Hood (anon.)
15 - Branle Des Chevaux (anon.)
16 - Ricercar
17 - Pavane: Au Revoir, Ma Douce Flame
18 - Galliard: Au Retour
19 - Jouissance Vous Donneray (Claudin de Sermisy)
20 - Basse Dance Sur Jouissance
21 - Pavane: La Sombre
22 - Paduana (Pierre Phalese)
23 - Ricercar
24 - (Untitled) Passamezzo Antico (William Ballet L.B.)
25 - The Scolding Woman? (Board L.B.)
26 - Tombeau
27 - Ein Welscher Tanz Wascha Nesa (Hans Newsidler)
28 - J'Aymeray Mieu Dormir (Eugene Rolland)
29 - Pass E Mezzo
30 - Tourdion (Pierre Attaignant)






                                                                                                                                                             

terça-feira, 15 de setembro de 2009

La Reverdie : O tu chara sciença

Musique de la Pensée Médiévale                                      

















Composer:
Anonymous, 
Ivrea Codex Anonymous, 
Donato da Cascia, 
Giovanni da Firenze, 
Lorenzo da Firenze, et al.







'                                                                                                                                                            

Phantasticus

17th Century Italian Violin Music (Romanesca)
















1. Giovanni Antonio Pandolfi (fl.1660-69): Sonata 'La Monella Romanesca' - Op. IV, No. 3 (1660,
 Innsbruck)
2. Giovanni Paolo Cima: Sonata per il Violino (Concerti ecclesiastici - 1610, Milan)
3. Dario Castello: Sonata I (Sonate concertate in stil moderno Lib. II - 1629, Venice)
4. Alessandro Piccinini (1566-c.1638): Romanesca con partite variate (Intavolatura di liuto Lib. I - 1623, Bologna)
5. Giovanni Paolo Cima: Sonata (1610)
6. Dario Castello: Sonata II (1629)
7. Girolamo Frescobaldi: Partite sopra l'aria della romanesca ("Toccate e partite" Lib. I - 1615, Rome)
8. Giovanni Batista Fontana: Sonata V ("Sonata a 1, 2, 3" Op. post. - 1641, Venice)
9. Girolamo Kapsberger: Toccata I ("Libro IV d'intavolatura di chitarrone" - 1640, Rome)
10. Giovanni Batista Fontana: Sonata IV (1641)
11. Niccolò Corradini: Sonata "La Sfondrata" ("Il primo libro de canzoni francese" - 1624, Venice)









'                                                                                                                                                            

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Sur La Terre Comme Au Ciel

Ensembles Discantus & Alla Francesca - Sur La Terre Comme Au Ciel            

''
 '
 '
 '
'
'
 











1.Anon., Conductus: Salve venustatis rosa
2.Hildegard, antiphon: O pulchrae facies
3.Anon., motet: Ave parens / Ad gratie
4.Anon., offertory: Iustus ut palma V / Plantatus in domo Domini
5.Anon., prosa: Portum in ultimo
6.Anon., motet: Iohannes doce nos / Internatos mulierum Mulierum
7.Anon., motet: Alle psallite cum luya
8.Anon., estampie: Tierche estampie royale
9.Jacques de Cambrai, chanson pieuse: Retrowange novele Retrowange
10.Guillaume d'Amiens, rondeau: Prendes i garde
11.Gace Brule, chanson: L'an que voi l'erbe resplandre
12.Machaut, virelai: J'aim sans penser laidure
13.Anon., canon: Sing cucu / Sumer is icumen in
14.Anon / Machaut, diminution: De toutes flours
15.Machaut, rondeau: Doulz viaire gracieux
16.Machaut, ballade: J'aime mieux languir
17.Johanes Vaillant, virelai: Par maintes fois
18.Anon., estampie: Petrone
19.Dufay, chanson: Je me complains piteusement
20.Dufay, chanson: Resvelons nous amoureux / Alons ent bien tos au may
21.Anon., rondeau: Christo sit laus in celestibus 21
22.Anon., conductus-motet: Alleluia moduletur Syon filia Filia



'




''                                                                                                                                                            

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Showers of Harmonie

Showers of Harmonie.
Dances & Songs of Renaissance England

The Folger Consort


















John Dowland 01 Mrs. Nichols her Alman. Anónimo 02 This merry pleasant spring. John Dowland 03 Lady Laiton's Almain/The Most Sacred Queen Elizabath, her Galliard/The Lady Rich's Galliard. Philip Rosseter 04 When then is love but mourning? John Dowland 05 Sir Henry Upton's Funerall. Richard Allison 06 Allison's Knell. John Dowland 07 Captain Diorie Piper his Galliard. Thomas Campion 08 It fell on a summer's day. Robert Parsons 09 De la court (fantasia). John Dowland 10 Mr. George Whitehead's Alman. 11 Flow my tears. 12 Henry Noel his Galliard. Thomas Morley 13 La volto. Thomas Ford 14 Fari, sweet, cruel. John Dowland 15 John Langton's Pavsta,John Dowland, Philip Rosseter, Richard Allinson, Thomas Campion, Robert Parsons, Thomas Morley, Thomas Ford, Weelkes, Musica Antiqua - Medieval - Renascentista, an. Thomas Morley 16 Sola soletta. John Dowland 17 Semper Dowland semper dolens. Thomas Weelkes 18 The cries of London.










'

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Urban de Vargas - Quicumque.

Urban de Vargas (1606-1656) - Quicumque.














01. Agnus dei de la misa de la batalla
02. Quicumque vult salvus esse
03. Viva la bizarria
04. Pater manifestavi nomen tuum, in ascensione domini
05. Magnificat de sexto tono a 8
06. Salve regina
07. Al sagrario que copia del bosque
08. Misa de la batalla, kyrie, christe, kyrie
09. Misa de la batalla, gloria
10. Misa de la batalla gloria
11. Misa de la batalla, sanctus benedictus
12. Misa de la batalla, agnus dei
13. Hoy el esposo divino






'

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Cipriano de RORE. Il quinto libro di Madrigali,

'









 Rapidshare


 Mediafire



01 - enquanto, Lumi Maggior [4:37]
02 - Da le belle contrade d'oriente [4:03] 02 - Da le belle d'Oriente contrade [4:03]
03 - Se com'il biondo crin de la mia Filli [2:11] 03 - Se com'il biondo crin de la mia Filli [2:11]
04 - Vaghi pensieri [4:19] 04 - Vaghi Pensieri [4:19]
05 - Alma Susanna [4:44] 05 - Alma Susanna [4:44]
06 - Qualhor rivolgo [6:01] 06 - Qualhor rivolgo [6:01]
07 - Non è, lasso, martire [3:46] 07 - Non è, laço, martire [3:46]
08 - Amor, che t'ho fatt'io [3:25] 08 - Amor, che t'ho fatt'io [3:25]
09 - Fera gentil - Perchè si stretto è il nodo [5:05] 09 - Fera Gentil - Perchè si è il Stretto NODO [5:05]
10 - O santo fior felice [2:52] 10 - O Santo Fior felice [2:52]
11 - O voi che sotto l'amorose insegne - Si dirà poi cascun [5:00] 11 - O voi che sotto l'amorose insegne - Si dira poi cascun [5:00]
12 - Alma real, se come fida stella [4:27] 12 - Alma real, se vir Fida stella [4:27]
13 - Convien ch'ovunque sia [3:01] 13 - Convien ch'ovunque sia [3:01]
14 - Da l'estrem'orizonte [2:43] 14 - Da l'estrem'orizonte [2:43]






'

sexta-feira, 31 de julho de 2009

The Courts of Love

'
The Courts of Love. Music from the time of Eleanor of Aquitaine

















Gui d'Ussel: Se be-m partetz, mala dompna, de vos. Raimbaut de Vaqueiras: Kalenda Maia ni fueills de faia. Vaqueiras:Kalenda Maia ni fueills de faia (instrumental). Anon:L'on dit q'amors est dolce chose. Bernart de Ventadorn: Era-m cosselhatz, senhor Ventadorn: Conortz, era sai ben. Can vei la lanzeta mover. Cadanet: San'c fuy belha ni prezada. Giraut de Bornelh: S'i-us quer conselh, bel' ami' Alamanda. Gace Brulé:Quant je voi la noif remise. Brulé: Quant voi le tens bel et cler. Quant flours et glais. Quant voi renverdir.









'


sábado, 27 de junho de 2009

Javier Sáinz - Harpa Medieval








Alfonso X
01 Cantiga
Anónimo, s. XIII
02 Trop Penser Me Font Amours
Gautier de Goincy
03 Itende Qui Regis Israel
Himno ambrosiano s. VIII
04 Aeterne Rerum Conditor
Anónimo s. XIII
05 Complaite De La Blanche Biche
Leonin
06 Clasula "hac Dies"- El Dame Jolie
Alfonso X
07 Cantiga 179
Anónimo s. XIII
08 Danse Royale
09 Lllamento Di Tristano
10 La Rotta
Walter von der Vogedweide
11 Palstinalied
Anónimo s. XV
12 Anónimo
Anónimo s.XIV
13 Trotto
Jacobo da Bologna
14 Di Nove Giunt' Un Cavalier Errante
León Power
15 Beata ProgeneisNegritoAnónimo s. XVI
16 Preambl
17 La Sola Grazia
18 Tanto Zentil Me Mostri Tua Figura
Alonso de Mudarra
19 Tiento IX
John Bull
20 Praeludium
John Dowland
21 Mr Dowland Midnight
Anónimo s. XVI
22 Joy to the person of my love
Anónimo s. XVII
23 The miller of Dee
Turlough O'Carolan
24 Carolans' Concerto
Javier G. Sáinz
25 Preludio
26 Danza: Suite en Re Menor para arpa de un orden
Javier G. Sáinz
27 Preludio
28 Folia
29 Giga
Anónimo s. XVIII
30 Saltarello

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Las Cantigas de Hita de Alfonso X, El Sabio

Atrium Musicae











    Juan Ruiz, Arcipreste de Hita
  1. "De como clerigos e legos e flaires e monjas e dueñas e joglares, salieron a reçebir a Don Amor"

  2. Alfonso el Sabio (attr.): Cantigas de Santa Maria
  3. Cantiga 83: Aos seus acomendato

  4. Alfonso el Sabio (attr.): Cantigas de Santa Maria
  5. Cantiga 318: Queen a Deus et a ssa Madre







Gregorio Paniágua - Villancicos

Vilancicos - Atrium Musicae de Madrid
Gregorio Paniágua











    Luys Milan (adapted by Gregorio Paniagua):
  1. Poys dezeys que me quereys ben
    Toda mi vida hos amé
    Perdida teñyo la color
  2. Anon., Madrid, Bibl. Medinaceli sign. 13230: Cancionero de Medinaceli
  3. A su alvedrio
    Anon. (adapted by Gregorio Paniagua), Madrid, Bibl. Royale sign. 2.I.5: Cancionero de Palacio
    Pase al agoa
    A los baños del amor
  4. Anon.: Cancionero de Uppsala
  5. Vésame y abraçame
    E la don don verges Maria
    Gregorio Paniagua:
    La Begognette
    Anon.: Cancionero de Uppsala
    Riu Riu Chiu
  6. Anon. (adapted by Gregorio & Eduardo Paniagua), Madrid, Bibl. Royale sign. 2.I.5: Cancionero de Palacio
  7. La mas graciosda serrana
    Juan del Enzina, Madrid, Bibl. Royale sign. 2.I.5: Cancionero de Palacio
    Amor con fortuna (contrafactum of Halcón que se atreve)
    Anon. (adapted by Gregorio Paniagua), Madrid, Bibl. Royale sign. 2.I.5: Cancionero de Palacio
    Quien vos avia de lievar
  8. Juan Vásquez, Seville 1560:
  9. Con qué la lavaré
    Luys de Narvaez, Delphin de Música:
    Con qué la lavaré
    Anon.: Cancionero de Uppsala
    Con qué la lavaré
  10. Anon., Madrid, Bibl. Royale sign. 2.I.5: Cancionero de Palacio
  11. So ell enzina
    Sola me dexaste
    Dindirindin
    Daca bailemos
    Francisco de la Torre (adapted by Gregorio Paniagua), Madrid, Bibl. Royale sign. 2.I.5: Cancionero de Palacio
    Pánpano Verde








''

Madrigals de Joan Brud - Cant d'amor

O Grupo Capella de Ministrers interpreta
Madrigals de Joan Brud - Cant d'amor










'