Escola Anormal
Hoje, no item instrumentos estanhos, da Sessão "Escola Anormal," vamos conhecer o esdrúxulo Violino Stroh.
Criado por Johannes Matthias Augustus Stroh, daí seu nome, esse violino aparentemente estranho, tem lá sua explicação. Na época das gravações em discos de cera, no tempo dos Phonógrafos e Gramophones, como se sabe, não havia ainda a captação elétrica do som, ou seja, a música produzida pelos instrumentos, ou antes, a vibração produzida pelos instrumentos, atingia um grande funil de metal que conduzia esta vibração até uma espécie de diafragma acoplado à uma agulha. Vibrando este diafragma, a agulha, que lhe estava ligada, igualmente vibrava, por conseqüência óbvia, imprimindo, na cera meio amolecida, essas vibrações. Após, era só fazer essa agulha trilhar novamente aqueles sulcos que ela mesma traçara, lá estavam registrados os sons que ela gravara ao vibrar sobre a cera. O resultado? Ora, reproduzia-se a mesma música produzida pelos instrumentos, só que desta vez, reproduzida pela máquina, não é fantástico? Simples, fantástico e Divino, como tudo que o homem inventa com o espírito voltado tão somente para ideais nobres e elevados como a Música, por exemplo.
Criado por Johannes Matthias Augustus Stroh, daí seu nome, esse violino aparentemente estranho, tem lá sua explicação. Na época das gravações em discos de cera, no tempo dos Phonógrafos e Gramophones, como se sabe, não havia ainda a captação elétrica do som, ou seja, a música produzida pelos instrumentos, ou antes, a vibração produzida pelos instrumentos, atingia um grande funil de metal que conduzia esta vibração até uma espécie de diafragma acoplado à uma agulha. Vibrando este diafragma, a agulha, que lhe estava ligada, igualmente vibrava, por conseqüência óbvia, imprimindo, na cera meio amolecida, essas vibrações. Após, era só fazer essa agulha trilhar novamente aqueles sulcos que ela mesma traçara, lá estavam registrados os sons que ela gravara ao vibrar sobre a cera. O resultado? Ora, reproduzia-se a mesma música produzida pelos instrumentos, só que desta vez, reproduzida pela máquina, não é fantástico? Simples, fantástico e Divino, como tudo que o homem inventa com o espírito voltado tão somente para ideais nobres e elevados como a Música, por exemplo.
Bem, um pequeno grupo de instrumentistas, durante a gravação de determinada música, deveria posicionar-se bem próximo à máquina de gravação, a fim de que suas vozes e as vozes de seus instrumentos penetrassem com facilidade o tal funil. Agora, imaginem numa orquestra, aqueles instrumentos cujo volume sonoro (intensidade) geralmente não é assim tão forte, como o violino. Dificilmente o som de um violino atingiria a boca desse funil com a mesma facilidade com que o faria um instrumento do naipe dos metais, como uma Tuba, por exemplo. Assim, por conseguinte, é fácil perceber, o som do violino sairia quase inaudível naquela gravação. Foi aí que surgiu o nosso herói Johannes Stroh, que sabiamente substituiu a tradicional caixa de ressonância do violino (o corpo do violino) por uma espécie de corneta. Uma pequena caixa situada abaixo das cordas do instrumento captava o som (as vibrações sonoras) enviando-as para a parte mais cônica de um funil (a corneta) que a amplificava ao liberá-la pelo outro lado, ou seja, pela abertura mais larga, (como foram importantes os funis heim?) este era, portanto, o método de amplificação imaginado por Johannes Stroh. Método completamente mecânico, naturalmente, mas na época, a fina flor da tecnologia.
O Instrumento era meio estranho, realmente, mas, prestava-se perfeitamente ao papel para o qual fora criado: Amplificar os sons do violino. E, com isso, conseguiu-se fazer gravações maravilhosas em discos de cera, valendo-se deste engraçado artifício. O resultado foi tão bom que perdurou até após o invento do microfone, chegando ainda a ser usado fora dos estúdios de gravação, em salas de concerto.
Para termos exemplo real de uma dessas gravações, no link abaixo você poderá ouvir uma gravação magnífica da Danse Macabre de Saint-Saëns pela Orquestra da Filadélfia, conduzida por Leopold Stokowski, em 1925. A Gravação é espetacular, não apresenta um chiado sequer e não passou por nenhum tipo de remasterização, está completamente original e é rara!
Aproveite, portanto, esta bela gravação em 78 RPM, com esse estanho instrumento.
Forte abraço.
Para termos exemplo real de uma dessas gravações, no link abaixo você poderá ouvir uma gravação magnífica da Danse Macabre de Saint-Saëns pela Orquestra da Filadélfia, conduzida por Leopold Stokowski, em 1925. A Gravação é espetacular, não apresenta um chiado sequer e não passou por nenhum tipo de remasterização, está completamente original e é rara!
Aproveite, portanto, esta bela gravação em 78 RPM, com esse estanho instrumento.
Forte abraço.
Clique neste esquisito instrumento e ouça-o!
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